Se a defesa é um dos setores mais cobrados de um time, a pressão sobre ela é bem maior quando o clube atua fora de casa. É nesse contexto que os beques do Fortaleza se preparam para a partida contra o Bahia. Com o Leão líder do quadrangular final da Série B, os homens de trás têm uma missão: manter a zaga – que não leva gols há quatro jogos – invicta.
O último tento sofrido pela equipe foi há mais de um mês, contra o Santa Cruz (1 a 1), em 16 de outubro, no estádio Presidente Vargas (PV). Para conseguir o objetivo, o técnico Zetti ainda não definiu que atletas devem compor a posição. Ronaldo Angelim é titular absoluto, mas Fernandão está suspenso por causa do terceiro amarelo. Além disso, Erandir, que enfrentou o Brasiliense em Sobral, deve voltar para o meio-campo na vaga de Marcelo Lopes. Nivaldo e Pícoli são os substitutos naturais.
Pícoli faz questão de ressaltar que o treinador ainda não comunicou quem vai estar em campo no sábado. Entretanto, sugere a postura que a zaga deve apresentar: “Acho que devemos atuar da forma mais simples possível. Não podemos pecar por excesso de preciosismo. Em momentos importantes, não podemos falhar, pois a responsabilidade é bem maior no nosso setor”.
Ronaldo Angelim é mais objetivo quando fala das características que podem marcar a defesa. “Vamos bater bola em cima do desespero deles, que estão em último”. O beque acrescenta que não se pode errar passes e entregar contra-ataques ao adversário, como ocorreu algumas vezes no diante do Jacaré: “Demos muita chances para eles. Isso não pode acontecer contra o Bahia, que tem atacantes perigosos e um bom cobrador de falta, o Robert”.
Caso seja confirmado, Pícoli promete se sentir muito bem ao entrar no gramado da Fonte Nova, pois tem boas lembranças do estádio. “Só tive bons resultados em Salvador. Foi lá que, jogando pelo Juventude, ganhei vaga na Copa do Brasil. A torcida deles é forte e o time vem para o tudo ou nada. Respeito é bom e não faz mal a ninguém”, finalizou.
O Povo (Adaptado)
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