Em 2018, o Bahia inovou ao deixar para trás os tradicionais contratos com famosas fornecedoras de material esportivo para criar sua própria marca de uniformes e inúmeras outras peças oficiais.
Destaque dentro do Brasil pela inovação e engajamento conquistado na criação da marca, concurso e votação popular para escolha dos novos uniformes e ações de marketing, o Bahia também chamou atenção fora do país, sendo destacado pelo jornal francês L’Equipe como um exemplo.
Maior jornal esportivo da França, o L’Equipe publicou uma reportagem na qual cita os benefícios que clubes podem ao abrir mão de contratos tradicionais e produzirem seus próprios uniformes.
“A marca foi criada para aumentar a receita feita através dos uniformes, permitindo ao clube ter maior autonomia no processo de produção”, explicou Nelson Barros Neto, gerente de comunicação do Bahia, ao periódico francês.
O jornal também cita o ponto de vista financeiro como um fator positivo para o Bahia com a marca Esquadrão, uma vez que passou a receber R$ 35 por camisa vendida – antes, recebia apenas R$ 10.
Em três meses, o Bahia recebeu mais da metade do valor de um ano inteiro de contrato com a Umbro.
E o futuro?
A dúvida levantada no texto é sobre o futuro do projeto. O jornal cita que clubes europeus já tentaram uma proposta semelhante, mas que não conseguiram manter a longo prazo, como Borussia Dortmund entre 2000 a 2004 e La Havre-FRA, em 2015.
Por outro lado, o Southampton, da Inglaterra, conseguiu se manter com marca própria por dez temporadas, entre 1998 a 2008, retornando em 2014/15, mas sem o mesmo sucesso de antes.
Atualmente, o Bristol City, da segunda divisão inglesa, está apostando nesta tendência.
Dentro do Brasil, Bahia e mais 16 clubes estão apostando em uma marca própria. Além do Esquadrão de Aço, Fortaleza e CSA são outras equipes de Série A que fazem seus uniformes.
Fonte: Reprodução / Lequipe.fr
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