Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Nesta última quinta-feira (23), a nação tricolor foi surpreendida pelo anúncio do Al Wehda, time da Arábia Saudita, que teria contratado o meio-campista tricolor Régis. Mas, nesta sexta (24), a diretoria e o próprio jogador garantiram que a transferência não foi concretizada.
Antes do embarque para São Paulo, a diretoria do Bahia tratou de dar ponto final na história, garantindo a permanência de Régis em comum acordo com o jogador. O motivo é a importância do atleta dentro do elenco tricolor para as competições da temporada.
Segundo o diretor de futebol, Diego Cerri, a proposta feita pelo time de Fábio Carille foi real e boa para todas as partes, mas recusada por questões esportivas.
“Régis teve uma proposta do mundo árabe, do time do Fábio Carille. Era uma proposta boa para o clube, boa para o atleta, mas a gente em comum acordo, todos nós decidimos que, nesse momento, o mais importante para todos era a permanência do Régis. É um jogador fundamental, uma peça sempre utilizada tanto iniciando jogos, quando entrando para modificar o quadro das partidas… Isso dependendo do que o treinador entender. Tem uma importância muito grande. Decidimos pela permanência dele. Apesar da proposta ser financeiramente boa, aqui nesse momento o mais importante é o rendimento esportivo até o final da temporada”, explicou Cerri.
Relacionado para a partida contra o Santos, Régis também tratou de desmentir o anúncio feito pelos árabes e garantiu estar realizado como jogador do Bahia.
“Realmente houve essa procura. Houve esse desejo. Fico feliz, estou fazendo um bom trabalho, tendo interesse de outros clubes. Meu foco é no Bahia. Estamos na reta final da Sul-Americana, temos jogo contra ao Santos… Estou feliz em ficar. Vou trabalhar bastante para dar alegria ao torcedor. Estou aqui, estou feliz”, disse o jogador.
“Um cara realizado. Dois anos aqui, sou muito querido no grupo, no time e isso fez com que eu tomasse a decisão de ficar. A torcida tem um carinho especial, e espero corresponder nessa reta final do Brasileiro, na Sul-Americana, buscando coisas grandes, porque o Bahia merece”, afirmou.
Bahia dificulta negociações com árabes
Esta é a segunda oferta árabe recebida pelo Bahia para vender Régis. Em junho, o jogador foi alvo do Al Wasl, clube dos Emirados Árabes, mas também levou um “não” como resposta.
Régis é jogador do Esquadrão até o fim de 2020, com multa contratual estipulada em 5 milhões de euros (R$ 23 milhões). O Bahia detém 45% dos direitos econômicos do atleta.
Desde que anunciou Carille como treinador, o Al Wehda tirou jogadores do Fluminense (Renato Chaves), Sport (Anselmo), São Paulo (Marcos Guilherme) e Atlético-MG (Otero), além de Fernandão, que estava no futebol turco.
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