Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
A novela “Daniel Cruz” ganhou mais um capítulo. Desta vez, o jogador foi registrado pelo Athletico Paranaense no último dia de inscrições no Boletim Informativo Diário (BID) para as competições de 2021.
Apesar de estar sem contrato com o Esquadrão e teoricamente assinar sem custos com o CAP, o registro pode render uma multa de R$ 1,2 milhão a ser paga pelo clube paranaense ao Bahia.
Considerando ter direito de receber o valor a ser cobrado ao Athletico, o Bahia vai notificar o clube paranaense e ingressar na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) para resolução do caso.
Isso acontece porque o Bahia tem o direito de assinar o primeiro contrato com o atleta, por ter sido o clube formador desde as categorias mais jovens.
Como o jogador recusou a oferta de renovação, com valores compatíveis de atletas que estão saindo da base, o Tricolor passa a se valer do seu direito, previsto na Lei Pelé, e vai à CBF para cobrar o valor.
Nos bastidores do clube, é visto como provável que a situação não venha a ser resolvida tão facilmente, devido ao histórico de negociações do clube paranaense envolvendo atletas jovens.
O Bahia tem ao seu favor uma decisão favorável por parte da Justiça de Trabalho sobre um pedido feito pela defesa do atleta no mês de março, quando foi solicitada a rescisão contratual com o Esquadrão.
A alegação era de falta de pagamentos de salários, constribuições previdenciárias e FGTS. Entretanto, o pedido foi julgado como improcedente, uma vez que o clube quitou todos os débitos com o atleta.
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