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Ex-Bahia, Bellintani assume gestão de 4 clubes no Brasil e mira estrangeiros

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Publicada em 15 de outubro de 2024 às 09:00 por Victor de Freitas
Ex-presidente do Bahia tem o objetivo de tornar o seu grupo de clubes como o maior exportador de atletas
Foto: Divulgação / Londrina

Presidente do Bahia entre 2018 e 2023 – sendo o último ano dirigente da associação Esporte Clube Bahia –, Guilherme Bellintani continua no futebol, mas agora como gestor de uma rede multiclubes que foi iniciada com seu “carro-chefe”, que é o Londrina.

A partir da aquisição da SAF do Londrina, Bellintani buscou novas oportunidades ao redor do Brasil e já assumiu a gestão de mais três clubes, com inspiração no modelo de atuação do Grupo City.

“Fiquei um ano trabalhando com o City ali, compreendendo o que é o COM (multi-club ownership), uma plataforma de clubes de propriedade de um mesmo grupo. Vi como é a lógica de funcionamento, o dia a dia da gestão, a estratégia de alocação de jogador, de aquisição de jogador jovem, depois você o joga num time um pouco mais de vitrine para projetá-lo, como é a lógica de participação nas competições, como você contrata um jogador não apenas para aquele clube específico, mas para a plataforma inteira. (…) E eu me perguntava muito: por que o Brasil não criou o seu próprio multiclubes ainda? Criamos a Squadra, logo depois da minha saída do Bahia, e comecei a operar esse projeto”, falou o dirigente, ao ge.globo.

Os clubes geridos por Guilherme Bellintani após sair do Bahia

  • Londrina

Bellintani tem 90% da SAF do Londrina, com a promessa de investir R$ 100 milhões em seis anos.

Como destacado anteriormente, o Londrina se tornou a “matriz” da Squadra Sports, que é onde o próprio Bellintani toma a maioria das decisões, sendo também o destino dos jovens formados em outros clubes que fazem parte do grupo.

Nesse ano, o clube paranaense chegou perto do acesso à Série B nacional e teve em seu elenco dois atletas do Bahia emprestados.

  • Ypiranga-BA

O dirigente também é o gestor do Ypiranga, de Salvador, tendo feito um acordo para gerir o clube por 10 anos.

Por ter assumido o comando do clube após o fim das inscrições da Segunda Divisão do Baianão de 2024, seu trabalho à frente do “Mais Querido” tomará forma a partir de 2025.

No caso do Ypiranga, Bellintani afirma que seu foco é de trabalhar no desenvolvimento de jogadores nas categorias de base.

“Eventualmente o Ypiranga pode lá jogar a Segunda Divisão do Campeonato Baiano com o time sub-20. Se subir para jogar a primeira divisão, ótimo. É uma pretensão que a gente tem, o Ypiranga tem uma torcida relevante, quer um pouco isso. Mas hoje o projeto não é fazer um time profissional para chegar no topo do futebol nacional. É começar pela base e fazer uma coisa de médio e longo prazo”.

  • Linense-SP

Tradicional clube do interior de São Paulo, o Linense teve 85% das suas ações adquiridas pela Squadra, de Guilherme Bellintani.

O contrato garante R$ 27 milhões em investimentos em seis anos ou R$ 48 milhões caso chegue à elite do Paulistão.

O acordo foi fechado recentemente e seu trabalho também tomará forma a partir de 2025.

  • VF4-PB

Clube fundado pelo lateral-direito Victor Ferraz, o VF4 tem 50% das suas ações detidas pela Squadra Sports.

O clube foi fundado em 2017 e é sediado em João Pessoa inicialmente focado na formação de atletas e já integrado à plataforma de clubes criada por Guilherme Bellintani.

Portugal e Uruguai: Bellintani quer adquirir clubes estrangeiros

Além de clubes brasileiros, Bellintani afirma estar mirando o mercado de Portugal e o do Uruguai, para completar a sua rede multiclubes.

Mas, o seu objetivo principal é de transformar a sua rede multiclubes no maior grupo brasileiro de exportação de atletas para o mercado estrangeiro.

“Além disso, estamos olhando clube em Portugal também, com muita cautela, cuidado, planejamento, olhando muito a questão financeira para não dar um passo exagerado. E, em alguma hora, também um clube do Uruguai. Esse é o nosso objetivo. a gente vai ter, de fato, o primeiro multiclubes brasileiro, que é o maior exportador de atletas do mundo. A gente acredita que a Squadra pode ser uma grande também formadora e exportadora de atletas, estando construindo essa plataforma dentro do Brasil”, indicou o dirigente.

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