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Compra de Chávez pode ficar fora do cálculo de investimentos da SAF no Bahia
Bahia protegido: R$ 18 milhões investidos na compra do lateral devem ficar fora da conta dos R$ 500 milhões que serão aportados pelo Grupo City.
Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Jhoanner Chávez voltou a ser o centro das discussões relacionadas a gastos feitos pela SAF do Bahia. Jogador mais caro contratado pelo Grupo City, para o Esquadrão, neste ano, o equatoriano deve deixar o clube de forma definitiva ao fim da temporada.
Com a permanência do atleta por menos de um ano no Bahia, foi levantada a hipótese de que o gasto de R$ 18 milhões para a sua contratação não contará para os cálculos da SAF quanto aos R$ 500 milhões que obrigatoriamente serão investidos em reforços.
“Nos próximos 15 (quinze) anos/exercício fiscal, o Investidor deverá fazer com que a Companhia aporte R$ 500 milhões em transferências onerosas de atletas”, confirma a proposta oficial do Grupo City.
Chávez deixou o clube no meio da temporada, para ser emprestado ao Independiente del Valle, e se espera que seja vendido para o futebol espanhol, conforme informações preliminares.
Nesse caso, o lateral-esquerdo equatoriano entra na regra de exceção para o cálculo do investimento em reforços da SAF.
Isso porque, em contrato é afirmado que para uma contratação valer para o cálculo dos R$ 500 milhões é preciso que ele acumule:
- Pelo menos 10 jogos como titular do time principal; e
- Permaneça por ao menos uma temporada inscrito como atleta do Bahia ou três anos em outros clube do Grupo City.
Chávez disputou 29 jogos, sendo 18 como titular, mas deixou o clube em 31 de julho. Ou seja, passou apenas sete meses inscrito no Bahia e não completou uma temporada inteira.
Dessa forma, o Bahia nesse momento está protegido pela cláusula que garante que o valor pago pelo City na compra do atleta não entre no cálculo dos R$ 500 milhões obrigatórios em contratações.
A situação, entretanto, ainda não é definitiva.
Para ser confirmado que a compra de Chávez não entrará no cálculo de investimentos da SAF do Bahia, é necessário que o atleta deixe o clube em caráter definitivo em 2024.
Caso ele seja repassado por empréstimo a outra agremiação que pertence ao Grupo City, então iniciará a contagem da cláusula cumulativa como mencionado anteriormente.
A Comissão da SAF ainda explica que a verificação ocorrerá a cada cinco anos e diz o que acontece em caso de não cumprimento dessa cláusula.
“O período de verificação desse aporte na “aquisição” de jogadores será em três ciclos de cinco anos, e em caso de investimento maior do que 1/3 do acordado no período, o excedente pode ser abatido nas verificações subsequentes. Em caso de descumprimento parcial ou integral da obrigação em cada ciclo de verificação, a Associação terá o direito de exercer o bônus de subscrição de ações”.
Levando em consideração o exposto pela Comissão da SAF, entre os atletas efetivamente adquiridos em 2023, apenas Diego Rosa (9), Léo Cittadini (1) e Ratão (8) ainda não fizeram 10 jogos no time titular – sendo que os dois últimos chegaram no clube em julho.
Diego Rosa, que veio do Manchester City, no entanto, já tem confirmado o cumprimento da cláusula de inscrição em uma temporada inteira pelo Bahia, faltando apenas um jogo como titular.
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