Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Em pouco mais de uma semana, o Bahia anunciou oficialmente três contratações. Luizão, Isnaldo e Cirino chegaram ao clube. Os reforços desembarcam no Esquadrão pouco depois de uma longa má fase na Série A e da nova comissão técnica chegar ao clube e são reflexos da necessidade.
Os três reforços contratados e a possibilidade de novos nomes ainda pintarem no clube para 2021 demonstram que a pressão pelos resultados ruins e a troca no comando técnico fizeram com que a postura da diretoria no mercado fosse mudada.
Durante a primeira metade do turno, ainda com Dado Cavalcanti no comando, dirigentes tricolores adotavam um discurso de que reforçariam o elenco com mais um ou dois jogadores, afirmando que não iriam contratar qualquer jogador disponível no mercado para não prejudicar as finanças.
Após passar um período angustiante de seis, sete e até oito rodadas sem vencer, além da chegada um técnico com uma filosofia totalmente diferente, as ideias ficaram para trás e as necessidades falaram mais alto.
Em 23 de julho, Bellintani comentou sobre a busca do clube no mercado. A entrevista foi dada após as chegadas de Danilo, Rodallega e Mugni, que ainda não haviam estreado. Na ocasião, foi afirmado no máximo dois novos atletas eram necessários.
“Se erramos, a gente se afunda em dívida novamente e vamos prejudicar o clube em médio e longo prazo. É ano de cautela. Entendemos que precisamos de mais uma ou duas peças além dos que ainda não estraram”.
Já no dia 11 de agosto, o diretor executivo Lucas Drubscky reforçou a ideia de que “talvez” um ou dois reforços seriam necessários.
“Já pensamos em situações e avaliações até para o próximo ano, mas também queremos fortalecer para agora. Para já, temos ideia de talvez um ou dois jogadores de imediato”.
Na mesma entrevista concedida ao canal João Bahêa, no Youtube, Drubscky havia falado que não traria mais um estrangeiro, pois entendia que não seria interessante ter mais gringos do que o permitido na súmula.
“É claro que o ideal é ter todos os jogadores disponíveis sempre, mas se chegarmos a um momento de ter seis ou sete estrangeiros, vamos ter que escolher quem vai ser relacionado por conta da nacionalidade. Isso é uma estratégia ruim e há até clubes no Brasil passando por isso, deixando de relacionar estrangeiro”.
A declaração foi dada poucos dias antes da demissão de Dado Cavalcanti. Com o argentino Diego Dabove no comando, o conceito foi rapidamente mudado. Um sexto estrangeiro chegou no elenco e um precisará ficar fora por conta da nacionalidade, quando todos estiverem aptos.
Após má fase e chegada de Dabove, Bellintani muda o tom do discurso e atitude no mercado
Na entrevista coletiva de apresentação do técnico Diego Dabove, o presidente tricolor havia acabado de anunciar também a contratação do volante Luizão.
Em 24 de agosto, Bellintani já admitia ver carências maiores no elenco. Na ocasião, ele falou em contratar mais dois jogadores além de Luizão.
“A gente fala muito de reforço e concordo que precisa. Anunciamos Luizão e traremos pelo menos mais um, talvez dois, analisando com a comissão que acaba de chegar”.
Depois de ter anunciado Mugni como reposição para Thaciano, o Bahia passou um mês e meio sem contratar ninguém. Ao sofrer derrotas seguidas e pressão por resultados melhores, o clube rapidamente conseguiu fechar três negociações entre fim de agosto e início de setembro.
Tês jogadores já chegaram, um número maior do que o projetado nos últimos dois meses, mas carências ainda são vistas.
Será que mais contratações vão chegar?
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