Fora dos planos, atacante enfim chega a acordo com a diretoria

Treinando em separado desde o início do ano e sem perspectiva de ser aproveitado no elenco tricolor, o atacante Maxi Biancucchi finalmente chegou a um acordo com a diretoria do Bahia e deixará o clube. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa tricolor nesta segunda-feira (18) e se resumiu a falar que a rescisão se deu “em comum acordo”.

Contratado com toda pompa no início de 2014, após uma boa temporada no rival, o argentino viveu altos e baixos no Fazendão — a proporção desses momentos não é unanimidade entre especialistas, muito menos entre os torcedores. Em 90 jogos, marcou 19 gols pelo Tricolor.

Já no início de 2016, quando o clube deixou claro que não pretendia mais contar com o atleta, a divisão foi ainda mais evidente. Enquanto uns pediam pelo seu retorno aos gramados, outros não queriam ver o primo de Messi nem pintado de ouro. Dentre esses, muitos ainda criticavam a diretoria por não tomar uma atitude definitiva em relação ao jogador.

Os cartolas, por sua vez, alegavam que o atacante estava emperrando sua saída do Fazendão. De acordo com informações do clube, à época, algumas propostas foram recebidas, mas não foram aceitas pelo argentino e seu procurador, Régis Marques Chedid. Esse, há dois meses, chegou a ironizar a situação quando questionado por um torcedor através das redes sociais.

“Já arranjou clube para Maxi? Queremos ele fora do Bahia”, perguntou o tricolor Thiago Machado. Chedid respondeu: “Tô preocupado para cacete com o que você quer. Melhor, vou realizar seu pedido daqui 10 meses. Passa rápido”.

“O rendimento (de Biancucchi) em 2 anos não condiz com o investimento”, era a justificativa do presidente Marcelo Sant’Ana para manter o jogador afastado. Escanteado pela direção, nesse período Maxi apenas esteve autorizado a usar a estrutura do clube para tentar manter a forma física.