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Grupo City precisou rever investimentos no Bahia e ‘patamar está mais alto’; entenda

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Publicada em 6 de dezembro de 2024 às 17:30 por Da Redação
Contratação de Lucho Rodríguez por R$ 65 milhões foge do previsto pelo Grupo City no segundo ano de SAF
CT Evaristo de Macedo - Bahia Grupo City
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Desde que assumiu o controle do Bahia, o Grupo City está finalizando a segunda temporada no futebol brasileiro entendendo que a questão econômica no país é bem diferente do que havia previsto.

No contrato aprovado pelos sócios-torcedores, o City teria obrigação de investir um mínimo de R$ 500 milhões em contratações dentro de um prazo de até 15 anos e uma folha salarial anual mínima de R$ 120 milhões por ano.

Desde então, os valores investidos pelos árabes no futebol tricolor já são mais altos do que estavam previstos, em especial a aquisição de Lucho Rodríguez, que, em tese custaria “dois anos de operação” – levando em conta a média de R$ 33 milhões por ano em 15 anos.

Grupo City ‘descobriu’ que o futebol brasileiro é caro

O UOL Esporte fez uma avaliação sobre os gastos do Bahia, na SAF controlada pelo Grupo City, com os jornalistas Paulo Massini, PVC e Rodrigo Mattos em vídeo no canal UOL.

Segundo Rodrigo Mattos, o patamar financeiro do Bahia precisou ser ‘muito mais alto’ do que o previsto pelo Grupo City para 2024.

“O Grupo City descobriu que o que estava previsto como mínimo não dá para operar no futebol brasileiro dentro das metas esportivas previstas e que precisava gastar muito mais. Está se gastando muito mais do que se previa inicialmente. Só Luciano Rodríguez, que custou R$ 65 milhões, daria dois anos de operação por exemplo. O patamar está muito mais alto”.

Mattos acredita que a realidade inflacionada do futebol brasileiro, não só pelo Grupo City, mas como um todo, é um fator que faz com que investimentos mais altos sejam necessários para disputar no topo.

A realidade que se viu no futebol brasileiro, desde que o Grupo City chegou, é uma realidade inflacionada inclusive para um grupo rico que tem o Bahia como a segunda prateleira, depois do Manchester City”.

“Tem uma meta de o Bahia se tornar sustentável e metas esportivas para serem atingidas com prazos conectados com metas financeiras. O Grupo City precisou investir mais dinheiro do que estava prevendo porque o Brasil é mais caro do que os árabes achavam que era”.

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PVC compara com situação da Red Bull no futebol brasileiro

Já na opinião de Paulo Vinícius Coelho, o “PVC”, a Red Bull tem o mesmo diagnóstico do futebol brasileiro, principalmente após um ano em que corre risco real de queda com o Bragantino.

Segundo o jornalista, a Red Bull tinha o intuito de investir R$ 7 milhões por mês em salários, mas, atualmente, os clubes que lutam pelo título têm folhas mensais que chegam a R$ 28 milhões.

“Esse é um cenário muito parecido com a Red Bull. Há uma avaliação de que precisa se remodelar por causa dessa questão inflacionada que também vive o Grupo City. Quando a Red Bull chegou aqui, se pensava em uma folha de pagamento de no máximo R$ 7 milhões; hoje se está concorrendo com folhas de R$ 25 milhões a R$ 28 milhões que estão na faixa na qual se pretendia disputar”, avaliou PVC.

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