Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Após o final da temporada de 2017, o Bahia acertou três transferências de jogadores revelados no clube. O goleiro Jean, o lateral Juninho Capixaba e o meia Rômulo foram vendidos. Os valores das negociações ajudam a reorganizar a situação financeira do clube prevista para 2018.
Com as três vendas realizadas, o Bahia faturou R$ 16 milhões. O valor é superior ao que era previsto como déficit no orçamento total do ano: R$ 15 milhões. Desta forma, ajuda a “tapar buraco” nas finanças do clube e aumenta o poder econômico para novas transações.
No orçamento votado e aprovado pelo Conselho Deliberativo em dezembro, foi previsto que o clube terá despesas de R$ 120 milhões durante este ano. Além das negociações para saídas de atletas, o novo presidente Guilherme Bellintani também realiza ações administrativas para enxugar a folha salarial.
Ao portal Globoesporte.com, o presidente tricolor explicou como estão as finanças do clube após as negociações de janeiro.
“O orçamento tinha um déficit de quase R$ 15 milhões. Quando a gente assumiu, essa era a previsão para 2018. Não só a venda de atletas, mas com a reestruturação administrativa-financeira que a gente está fazendo, e outras projeções de outras receitas, ainda estamos no sentido de superar esse déficit. Então, naturalmente essas negociações são, em princípio, para ajudar a reduzir o déficit de 2018”, explicou o mandatário do Esquadrão.
Apesar de o valor recebido com as vendas já superar o que era previsto como déficit, a conta feita pela diretoria não é exata. Isto porque há uma parcela da venda de Jean prevista para ser depositada em 2019.
“Na verdade, essa arrecadação de atletas, ela, primeiro que… Ela tem uma parcela que é para 2019. É uma pequena parcela, mas tem uma parte que é para 2019. R$ 3 milhões já estavam previsto no orçamento de arrecadação (com venda de jogadores). Portanto, a gente arrecada R$ 16 milhões, mas R$ 3 milhões já estavam previstos. Então, só entrou de dinheiro não previsto R$ 13 milhões. A arrecadação de R$ 3 milhões já estava prevista no orçamento, de venda de algum atleta”, acrescentou.
Para resumir, Bellintani explica quanto o Bahia vai precisar lucrar a mais para não fechar 2018 no vermelho.
“Portanto, a gente ainda tem um déficit de cerca de R$ 4 milhões para superar em 2018”, finalizou.
Apesar da estimativa de déficit para o ano, o presidente também garante que não há mais necessidade de vender outros jogadores – como por exemplo Zé Rafael.
“Não. A gente tem várias estratégias de ampliação de receita. Uma delas foi a venda de dois atletas. A gente não tem pretensão de vender mais nenhum. Quer dizer, dois não, três, porque Rômulo entra na conta. Então, a gente não tem mais a pretensão de vender nenhum atleta para 2018. O saldo que a gente ainda precisa para superar o déficit vai ser buscado com outras estratégias”, finalizou.
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