Presidente justifica valor pago pela compra do zagueiro Juninho

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O presidente Guilherme Bellintani apareceu no Twitter, nesta última quinta (25), e respondeu a diversos torcedores tricolores. O assunto principal não poderia ser outro: mercado de transferências.

O fato de o Bahia não ter conseguido fechar a compra de Messias causou incômodo entre torcedores e alguns deles perguntaram a Bellintani sobre o assunto. O presidente afirmou, primeiramente, que o valor seria o maior já pago pelo clube.

Após o dirigente fazer essa afirmação, torcedores passaram a questionar sobre o valor pago por Juninho. Em 2019, o Bahia pagou 1,3 milhão de euros (R$ 5,7 milhões no câmbio da época). É a maior compra da história do Esquadrão.

Inicialmente, o presidente negou e afirmou que o valor pago não chegou nem perto do que foi mencionado.

“Juninho não custou nem perto disso. O euro da época não estava nem perto do valor atual”, escreveu.

A controversa do presidente gerou críticas de torcedores nas redes sociais.

E, em seguida, ele aceitou argumentos que comprovaram a veracidade do valor e voltou atrás afirmando que o clube, de fato, fechou a compra de Juninho por R$ 5,7 milhões.

Bellintani também justificou o valor pago pelo zagueiro – que hoje é duramente criticado – ao afirmar que o Palmeiras continua arcando com grande parte do salário do defensor e continuará pagando até o fim de 2021 e, assim, ‘compensando’, o alto custo da aquisição.

“O valor foi esse mesmo, eu falei errado. Mas como o Palmeiras permaneceu pagando uma parte relevante do salário, e será assim até dez/21, esse valor de compra mais alto foi “compensado” com o pagamento de uma parte grande do salário por dois anos”.

Juninho tem contrato com o Bahia até o final de 2022. A partir do ano que vem, ele terá seus vencimentos inteiramente pagos pelo Esquadrão.

O contrato do zagueiro ainda conta com uma cláusula de renovação automática caso ele atue em 60% dos jogos da temporada de 2022.