Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Garantido na Série A e em mais três competições em 2017, o Bahia já está atento ao mercado em busca de novas contratações para a próxima temporada. E, segundo o presidente Marcelo Sant’Ana, negociações já foram abertas para contratar novos jogadores para o grupo.
De acordo com o mandatário tricolor, em entrevista ao Programa do Esquadrão, o clube já iniciou sua movimentação no mercado da bola e já abriu negociações com clubes da Série A, mas que tiveram de ser “brecadas” por conta do atraso do final do Brasileirão.
“Contratações podem acontecer a qualquer momento. Temos conversado com alguns clubes. O adiamento da rodada segurou algumas questões. Os clube estão envolvidos na última rodada. Deu uma segurada nisso. Estamos tocando, tanto com jogadores da Série A quanto da Série B. A prioridade é para jogador que dê rendimento”, disse o presidente.
Sant’Ana também afirmou que deseja ter o elenco do Brasileiro “quase todo pronto” já no mês de janeiro, para ganhar entrosamento na pré-temporada e iniciar as competições oficiais.
“A gente comprou alguns jogadores em 2016: Jackson, Lucas, Juninho, Cajá, Hernane. Todos trouxemos em definitivo com contrato mínimo de dois anos. Pretendemos contratar mais atletas em 2017 para ter sempre uma espinha dorsal com qualidade. O Bahia pretende montar o melhor time possível o quanto antes. O objetivo é esta em janeiro com grupo quase todo pronto. Claro que podemos perder um jogador em janeiro, o jogador não atuar bem pelo seu clube no estadual ou Libertadores, e trazermos ele em maio. O entrosamento é maior”, explicou.
Veja outros trechos da entrevista concedida por Marcelo Sant’Ana:
Reforços estrangeiros?
Bahia não tem nada contra. O Bahia foca no rendimento técnico do jogador. Raça, religião, biotipo, tudo é secundário. Jogador é contratado pelo que pode produzir dentro de campo. Quando se discute salário com jogador sul-americano, é atrativo, somos competitivos. Mas para contratar tem que comprar do clube. Como as operações são em dólar, fica caro. Os times sul-americanos vendem direto para a Europa. Fica caro. Têm aspectos que influenciam na adaptação. E o brasileiro não tem muita paciência. Aqui no Brasil um jogador fica metade da semana sem contato com a família. As viagens são com um ou dois dias de antecedência. Isso é traço que influencia na adaptação. Muitos jogadores sofrem com a adaptação. Temos cuidados com essas contratações, mas não é descartado.
Volta aos títulos em 2017?
O Bahia não pode passar um ano em branco. Não pode terminar ano sem troféu novo na prateleira e faixa no peito. O acesso não é título, é meta alcançada. Agradeço ao torcedor pela participação, pela sintonia com o time dentro de campo. Em 2017 tem que avançar, tentar uma conquista de título e avançar enquanto clube e instituição. Solidificar, conquistar e avançar. Planos de sócios tem que crescer. Torcedor tem que deixar de ser apenas torcedor. Ajudar a diretoria e o conselho deliberativo a crescer o Bahia.
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