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Gestão de Bellintani segue colecionando fracassos no futebol

Notícia
Nordestão
Publicada em 5 de agosto de 2020 às 09:08 por Marcelo Barreto

Bellintani mascara frustrado

Hoje o torcedor tricolor está de cabeça quente (infelizmente não é a primeira matéria que começamos com essa frase esse ano). Espera-se que também estejam toda a diretoria executiva do Bahia, comissão técnica e jogadores.

Falando em comissão técnica, Roger Machado, que já tem seu trabalho questionado por parte da torcida desde o segundo semestre de 2019, vê a pressão por sua saída aumentar bastante. Roger não apresenta um cardápio de variações de jogo, tornou o esquema do Bahia previsível e mantém uma irritante hierarquia nas escalações e alterações. Insiste em jogadores que estão rendendo muito abaixo da expectativa e pouco demonstra se incomodar com atuações muito abaixo do que o time pode render e continua defendendo um time apático em campo.

Por mais que tentem “passar pano” na derrota de ontem, perder o título da forma como aconteceu foi sim um vexame, um fracasso. Um Bahia previsível, apático, desorganizado. E esse fracasso infelizmente é mais um da gestão de Guilherme Bellintani, tão elogiada por ações fora de campo e pela continuidade do processo de reorganização administrativa e financeira do clube, mas que segue devendo no futebol (sem falar das divisões de base). Confira abaixo os ítens dessa amarga coleção:

Copa do Nordeste 2020 – jogando em Salvador nos últimos 5 jogos, com o maior orçamento e melhor elenco da competição , dando sorte no faseamento, as atuações do Bahia nas fases finais da Copa do Nordeste foram muito ruins, apesar dos 2 triunfos. Passamos pelo Botafogo-PB em uma atuação muito contestada da arbitragem (em nosso favor na maioria dos lances cruciais), muito sufoco para vencer o Confiança por 1×0 e duas derrotas incontestáveis para o Ceará (4×1 no agregado). O Bahia não entrou em nenhum desses jogos com espírito de final, de mata-mata. O que está acontecendo no vestiário?

Copa do Brasil 2020 – Eliminação vexatória para o River-PI na primeira fase da competição em uma atuação também apática, causando uma perda esportiva e financeira. No planejamento orçamentário (que é conservador), o Bahia tinha previsão de arrecadar cerca de R$ 6 milhões com a Copa do Brasil e saiu apenas com a cota de participação de cerca de R$ 1 milhão.

Campeonato Brasileiro 2019 – Apesar de ter terminado na 11ª colocação, o Bahia fez uma campanha de Z-4 no segundo turno, eliminando algumas chances que teve de se manter entre os 8 classificados para a Libertadores. Foram apenas 3 triunfos em 19 jogos, 18 pontos no returno (31,58% de aproveitamento), apenas 2 pontos acima do CSA, por exemplo, que teve a segunda pior campanha

Sul-Americana 2019 – Eliminação na primeira fase da competição para o modesto time do Liverpool do Uruguai, que em 103 anos de história ganhou apenas seis títulos de segunda divisão, tendo o último deles sido conquistado em 2015.

Copa do Nordeste 2019 – Eliminado do certame regional ainda na fase de grupos. O último e derradeiro jogo foi contra o Sampaio Correa, quando o Bahia precisava vencer pra se classificar em quarto lugar e levou 1×0 com um golaço de cobertura. Teve também derrota para o modesto Sergipe, em casa.

Campeonato Baiano 2019 – Apesar do título, uma classificação para as fases finais em terceiro lugar, apenas garantida no último jogo da primeira fase após tropeços de Vitória e Vitória da Conquista. Sem o rival classificado, passou pelo Atlético de Alagoinhas na semifinal e bateu o Bahia de Feira na Final por 1×0. Ao todo, 42 jogadores foram utilizados pelo Bahia e nenhuma escalação foi repetida. Três técnicos comandaram o time no certame estadual (Cláudio Prates, Enderson Moreira e Roger Machado).

Copa do Nordeste 2018 – Após o título em 2017, o Tricolor encarou uma Copa do Nordeste como principal favorito ao título. Sport e Fortaleza não participaram do torneio nesse ano. Após terminar a fase de grupos como líder, o Bahia encarou Botafogo-PB (quartas), Ceará (semi) e o Sampaio Correa na final. E em 180 minutos o Bahia não conseguiu marcar um gol no modesto time do Maranhão, que calou uma Fonte Nova lotada e levantou a taça do Nordeste.

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