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Notícia | Mercado

Publicada em 22 de maio de 2020 às 13h28

Cerri diz o que o Bahia espera do mercado no restante de 2020

'Em algum momento vamos ter que nos desfazer de um ou outro jogador para fazer receita para o clube. O quadro todo mudou', diz o dirigente

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Diferentemente do que acontecia no passado, em 2020 a diretoria do Bahia conseguiu manter o elenco quase inteiro de 2019 e contratou apenas sete atletas para o grupo principal, deixando de lado os “pacotes de reforços” que muitas equipes fazem entre dezembro e janeiro.

Em live organizada pela Pluri Consultoria, o diretor de futebol Diego Cerri falou sobre os esforços feitos pela diretoria na virada de ano, sobretudo com investimentos feitos para continuar com Gregore e Gilberto no clube.

Isso foi feito com o intuito de manter a força apresentada pelo time tricolor em meados de 2019 e para que os reforços contratados pudessem ser escolhidos com o perfil que o elenco precisava, em consenso entre diretoria e comissão técnica. E não apenas por se tratarem de oportunidades de mercado.

“A gente procurou concentrar todos os esforços para manter os jogadores que estão tendo mais destaque do ano passado para esse ano e trazer pontualmente jogadores para dar corpo ao elenco, com um perfil mais técnico. A gente estava ganhando jogo após jogo uma equipe mais competitiva e com mais qualidade técnica, que dava esperança de um ano muito bacana para o clube. Tivemos propostas para o Gregore, na ordem de 4,25 milhões de dólares, tivemos proposta pelo Gilberto que tivemos que investir um valor de aquisição para que ele pudesse ficar conosco por mais dois anos. Então, nós realmente colocamos muito esforço financeiro para a montagem da equipe e para segurarmos nossos ativos”, explicou Cerri.

Contudo, a crise que é gerada pelo coronavírus, um fator que transcende o futebol, muda completamente as perspectivas de mercado que eram traçadas pelo clube para a temporada de 2020.

Agora, a diretoria se prepara para vender jogadores para conseguir equilibrar finanças.

“(...) Mas, nesse cenário econômico complicado em que vivemos, não consigo falar em contratações ou aquisições. Simplesmente tenho que falar e ser claro com o nosso público que em algum momento vamos ter que nos desfazer de um ou outro jogador para fazer receita para o clube. O quadro todo mudou. Então, infelizmente a situação é diferente”.

Cerri garante que a diretoria não vai esfacelar o elenco, mas que possivelmente jogadores importantes poderão deixar o clube.

“A gente vai tentar manter a espinha dorsal do time, não esfacelar a equipe, mas vender um ou outro jogador para segurar esse momento difícil”, concluiu.

Além de jogadores que atualmente estão no clube, o Bahia também trabalha com a hipótese de conseguir receitas com o meia Eric Ramires, emprestado ao Basel. Mas, ainda não há nenhuma proposta concreta seja para o meia de 19 anos ou para algum atleta que esteja no clube.

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