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Veja a entrevista com a chapa +Bahia para o Conselho Deliberativo

Notícia
Entrevista
Publicada em 27 de novembro de 2020 às 10:44 por Victor de Freitas
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O ecbahia.com segue dando espaço para todas as chapas envolvidas nas eleições do Bahia em 2020, tanto para a Diretoria Executiva, mas também com foco voltado para os grupos que disputam cadeiras no Conselho Deliberativo.

Com imparcialidade, cedemos o mesmo espaço para todos os grupos se apresentarem à torcida antes da eleição do dia 12 de dezembro.

Desta vez, a chapa entrevistada foi a do grupo +Bahia, para o Conselho Deliberativo. Olavo Fonseca foi o representante.

Confira toda a entrevista no vídeo acima e alguns trechos em texto aqui:

Origem, formação e lideranças do grupo

“O grupo +Bahia é a evolução do movimento “Basta!”. A gente lançava mensagens e imagens provocantes da época das traves, quando começou a luta pela democracia. Isso teve uma repercussão muito grande, começamos a ter muitos seguidores nas redes sociais. Com essa efervescência, a gente partiu para viver a vida política no Bahia. Tudo começou em 2013, quando montamos a chapa “A Voz do Campeão”, que era formada pelo +Bahia, ainda novo, mas juntamos com grupos renomados, com nomes heroicos da democracia. Temos o Ratinho, Fernando Jorge, Nestor Mendes Júnior, Lúcio Rios e Fernando Passos (os dois últimos candidatos à presidente e vice-presidente). Em 2014, infelizmente por problema de saúde, Virgílio Elísio não pôde se candidatar. Eu me coloquei à disposição, pois já queríamos participar com força pela luta pela democracia e manter ela. Lancei o meu nome, Olavo Fonseca, e por ser um nome ainda desconhecido acho que ficamos em uma posição muito boa, em uma eleição com Marcelo Sant’Ana e Tillemont. E desde então sempre lançamos chapas para Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo. A principal liderança sou eu, Olavo, Leandro Andrade, que está em seu segundo mandato como conselheiro, Marcelo Daltro, coordenador geral, e André Juazeiro, nosso articulador político”.

Chapa declarada como oposição

“Somos a única chapa declaradamente oposição. Por isso, sentimos a obrigação de lançar nossa chapa. Até para mostrar e fortalecer a democracia pela qual lutamos. Queira ou não, somos democracia, mas temos o mesmo grupo no poder. Tem seu lado bom e o lado ruim. Acho importante marcamos nossa presença para mostrar ao torcedor que existem outras maneiras de conduzir as ações. Nessa eleição, nosso slogan é “Futebol, arquibancada e gestão”. Nosso candidato, Lúcio Rios, é um cara de futebol, que entende e acompanha, principalmente o Bahia. Está sempre nas assembleias, torce para o Bahia desde pequeno e é um gestor nato. É administrador de empresas, tem gestão financeira, gestão de pessoas. Nós consideramos, na seletiva interna, o nome deles como o mais indicado no momento. E como vice-presidente, temos um grande guerreiro da democracia Fernando Passos. Nosso foco principal nessa eleição, que a gente quer para a próxima gestão, é corrigir o ponto negativo, que é o futebol. (…) Basicamente, vamos focar no futebol, no resgate à tradição da profissionalização do futebol de base. Essa é a nossa principal ideia”.

Acertos da atual gestão

“A oposição não se faz só em bater e achar tudo ruim. Temos que tirar o chapéu para o que achamos bom. Nossa oposição é o que achamos ruim dentro do Bahia e nem tudo é errado. Como ponto positivo: ter acesso ao Fazendão e à Cidade Tricolor, ter visto contratos, ter isso divulgado em site; lançamento da Loja Esquadrão e mudança da gestão no plano de sócios. Conseguimos mais do que dobrar o número de sócios antes da pandemia com Guilherme Bellintani, passamos de 40 mil sócios. Pode melhorar? Pode. Mas é de se elogiar estes pontos positivos”.

Erros da atual gestão

“O principal erro são os resultados em campo. O futebol profissional consideramos contratações sem critério, falta de ambição dos jogadores que vêm jogar aqui. Não temos uma filosofia de jogo alinhada à tradição do clube, de os times adversários chegarem na Fonte Nova com medo. Isso tudo tem colaborado com resultados pífios que vemos tendo. Os salários estão em dia, então por quê não há resultados? É isso que Lúcio vem batendo bastante. E também no futebol de base. Só no último ano, o Bahia dispensou 70 jogadores da base. Só no sub-17 foram 27 desligamentos de atletas dentro de um ano. Poderia dizer que a transparência ainda tem muito a melhorar. A negociação de Edigar Junio até hoje o sócio não sabe como foi. E a continuidade da sensação de política no Bahia. Temos visto ações e até a cogitação do presidente para ser candidato a prefeito de Salvador. ”.

Papel no Conselho Deliberativo e propostas para o CD

“Como conselheiros, cansamos de ser abordados nas redes sociais por torcedores e até amigos. O Conselho não tem inerência no futebol. É um órgão fiscalizador e legislador. É o que vamos propor e vamos continuar fazendo nos próximos três anos. Fiscalizar a Diretoria Executiva, propondo melhorias para um eventual plano de gestão. Vamos cobrar mais ainda quais metas foram ou não cumpridas pela Diretoria Executiva. (…) A gente precisa cobrar mais a participação dos conselheiros e valorizar a participação das mulheres, para que elas tenham vontade de vir para o Conselho. Vamos cobrar todos os contratos e atualização do regimento interno”.

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