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Mano comenta estratégia nas substituições e suspensão de Daniel

Notícia
Entrevista
Publicada em 17 de novembro de 2020 às 10:18 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Neste última segunda-feira (16), o Bahia venceu o Coritiba por 2 a 1. Com a ausência de Capixaba, Mano Menezes optou por Matheus Bahia como titular e Zeca como suplente. Novamente, ele deixou o jogador que era esperado na equipe inicial entre os reservas. E essa opção faz parte de uma estratégia pensada pelo treinador para as partidas do Esquadrão.

Essa estratégia de deixar “titulares” como “reservas” começou a dar efeito positivo no jogo contra o Atlético Mineiro, quando Daniel e Gilberto entraram em campo somente no segundo tempo e decidiram a partida. Nas últimas partidas, tem se repetido.

Com essa estratégia, o treinador já escalou diversos jovens entre os titulares. Edson, Ramon, Fessin e Matheus Bahia já ganharam chances entre os 11 iniciais.

A explicação do treinador é de deixar o segundo tempo para jogadores com mais técnica, mas que não estão com 100% na questão física. Como tem sido o caso de Rodriguinho desde que retornou e também foi com Zeca.

“Jogos são jogos de estratégia. Às vezes, temos que guardar uma substituição para um momento decisivo. Todos os nossos jogadores têm que estar preparados para entrar e dar conta do recado, porque todos serão importantíssimos nessa caminhada. A gente tinha preocupação com Zeca, porque fazia muito tempo que não jogava. Naturalmente, Zeca, no mínimo, é o segundo ou primeiro jogador da posição. Mas a opção pela força, necessidade de confronto, e para deixar a segunda parte do jogo para Zeca, onde a técnica e qualidade de jogo dele poderiam fazer diferença. Temos feito isso com outros jogadores”, comentou o treinador.

Suspensão de Daniel é estratégia de Mano

“A entrada de Rodriguinho por Daniel também estava programada. Eu queria que Daniel tomasse o terceiro amarelo (ontem) para não ficar com tantos jogadores pendurados. Então, naturalmente, vamos zerando e tentando não deixar um risco tão grande, para não perder tantos jogadores ao mesmo tempo lá na frente e isso significar, em determinado momento, queda de rendimento dentro de uma mesma parte. As escolhas têm isso”.

Outras substituições na partida

“O Rossi entrando no lugar do Fessin porque já havia uma necessidade de ter uma válvula de escape pela direita. Eu queria segurar o Nino do setor. Nino saiu do jogo passando, durante o jogo. Hoje passou muitas vezes no primeiro tempo. O Coritiba começou a deixar mais um jogador no setor para não voltar com o Nino e pegar o contra-ataque. Seguramos o Nino, e o Rossi é capaz de jogar sozinho, individual, com força, com intensidade. A outra alteração foi de central, que é rara. Mas Anderson sentiu um pouco de peso na panturrilha. E Juninho, naturalmente, entrou. E entrou bem. Até ajustou melhor o sistema, porque estávamos tendo problemas de posicionamento ali também”.

O Bahia entra em campo na sexta-feira (20), às 20h, contra o Red Bull Bragantino. A partida será disputada fora de casa.

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