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Notícia | Entrevista

Publicada em 23 de maio de 2019 às 00h52

Roger vê Bahia eficiente e celebra primeiro triunfo fora de casa

Técnico destaca eficiência do time para vencer o São Paulo no Morumbi

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia fez 1 a 0 no São Paulo e se colocou em situação vantajosa no confronto de oitavas de finais da Copa do Brasil. Após o triunfo na partida de ida, o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva e avaliou o desempenho de seus jogadores ao longo dos 90 minutos.

Em sua análise sobre a partida, Roger destacou a eficiência de seus jogadores, que desta vez conseguiram aproveitar a melhor chance criada – diferentemente das oportunidades perdidas no final de semana.

“Esse triunfo na Copa do Brasil nos dá uma vantagem importante, significativa nessa competição que a gente sabe que resultado de vitória fora de casa, a gente leva uma vantagem importante para dentro de casa. A estratégia funcionou novamente. A gente já havia, no Brasileiro, no empate, feito ela funcionar bem. Talvez com um pouco mais de contundência nas oportunidades criadas. Hoje a gente controlou bem os espaços, tirando as movimentações do São Paulo, que tem um time leve, hábil. Mesmo com pouco espaço, eles conseguem controlar e girar nas costas da primeira linha, mas a gente conseguiu corrigir logo essa perda de campo estando muito próximos”, falou o treinador.

O técnico tricolor também valoriza a estratégia aplicada nas duas partidas, que surtiu o efeito desejado e que pode ser repetida em outras ocasiões.

“É uma estratégia que pode ser repetida, mas a diferença é a altura do campo que você decide marcar. Hoje marcamos em bloco médio mais baixo, deixando, muitas vezes, o zagueiro e o volante circularem com a bola, fechando o bloco central e impedindo flutuações e atacando os contragolpes. No Brasileiro, tivemos mais contragolpes. Mas não fomos eficientes. Hoje o que criamos conseguimos o gol, que deu o triunfo”, completou.

Atuação de Fernandão e entrada de Rogério

“O Fernandão tem uma característica de pivô, como jogador de referência, mesmo com campo à frente, ele tem mais dificuldade, é para ser acionado. Quando conseguimos chegar lateralmente, ele pode disputar a bola na área. Quando a gente troca e bota um jogador mais leve, o Rogério já atuou muito como 9 sem ser de referência. O jogo acaba, com o espaço e a característica do atleta, fluindo melhor nessa questão. O sistema defensivo se comportou bem, à medida que houve sacrifício, principalmente dos três jogadores de meio e dos dois atacantes de beirada, que se sacrificaram bastante para que a primeira linha estivesse sempre postada para impedir as bolas infiltradas com mais qualidade, que o São Paulo tem. Aí conseguimos controlar boa parte do tempo. Dá ansiedade, com a bola mais perto do seu gol, ainda mais que eu gosto de propor o jogo. Mas tem que entender a competição. Como tenho dito, o momento que a gente vive dentro da progressão e da montagem da equipe. Foi uma partida consistente. As estratégias, os atletas cumpriram até o final”.

Esquema tático com três volantes

“Tenho falado a respeito disso. A mudança para você é mais do que colocar um tripé de volantes. A gente tem que compreender o que é função, característica e posição. O Douglas é um jogador de meio com qualidade para jogar. Elton é um meio-campo que consegue transitar para fazer o jogo ofensivo em jogadas de tempo e ocupar a área com muita velocidade. Gregore é um jogador de cabeça de área, que marca bem e tem bom passe. Tenho jogadores técnicos à frente. Mais do que ter um tripé de meio forte é você ter dois beiradas com velocidade. Foi por essa estratégia de mudança (que tirei o Ramires), não por não estar fazendo bons jogos. Ramires é mais leve, tem menos capacidade de enfrentamento físico. E esses jogos, para essa posição, precisam de mais. Quando a gente precisa de um meio mais leve, eu opto pelo Ramires. Talvez em casa a gente possa fazer uso dessa estratégia também. Prova que a estratégia funcionou. Um empate e uma vitória importantes para a gente”.

Dificuldades para vencer como visitante

“Não incomoda. A gente sabe que vencer fora é difícil. De forma alguma. A gente vai procurando a estratégia adequada, tentando mudar a característica dos jogadores para encontrar as soluções. Talvez esses dois insucessos no Brasileirão tenham nos dado uma amostra, e nós sentimos a necessidade de fazer pequenos ajustes. Vencer fora é sempre bom. Sempre importante. Mas, de forma alguma, gera ansiedade. Faz parte do jogo”.

Desgaste após jogos contra o São Paulo

“Hoje o São Paulo também teve a estratégia de colocar jogadores leves e descansados e tivemos um desgaste maior”.

“O jogo de quarta-feira, do retorno, temos que estar descansados, mas vamos sentar com todo mundo. Claro que minha vontade é ter todo mundo em condições”.

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