Bahia teria folha salarial 30% maior se não tivesse dívidas antigas

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Lembrada como ‘Era das Trevas’, a gestão anterior à democracia arruinou os cofres do Bahia e está impactando nas finanças do clube até os dias de hoje, mesmo após a deposição do presidente Marcelo Guimarães Filho em 2013.

Sete anos depois da intervenção judicial pela qual o Bahia passou após inúmeras irregularidades serem encontradas, o clube poderia estar vivendo um momento diferente atualmente, com a possibilidade de mais investimentos no futebol e segurança financeira para ultrapassar a pandemia sem grande sofrimento.

Na mesma nota em que explica a dívida contraída pelo ex-presidente MGF junto ao Ingresso Fácil, o Bahia também destaca que poderia investir 30% mais na folha salarial do futebol caso não sofresse com dívidas trabalhistas.

Desde o início da democracia, o Bahia já conseguiu triplicar suas receitas e pagou mais de R$ 120 milhões com dívidas herdadas dos tempos sombrios do clube.

Veja a nota do clube:

“(…) Para efeito de comparação, caso não precisasse quitar mensalmente débitos trabalhistas originados no passado, o Bahia teria condição de manter uma folha salarial 30% maior no futebol.

Desde o início da Era Democrática, o Esquadrão triplicou as suas receitas (de R$ 64 mi para R$ 193 mi) e desembolsou mais de R$ 120 milhões somente com o pagamento de dívidas herdadas.

A reconstrução azul, vermelha e branca é uma realidade, reconhecida pela nossa torcida e premiada com troféus como o de Melhoras Práticas de Gestão (Confut 2019). Seguiremos nessa luta, por um clube forte e que se afasta de vez da chamada ‘Era das Trevas’.

Mais do que nunca, precisamos estar unidos, de mãos dadas com a Nação Tricolor.”