A Bamor “Nova Era”, e o “Novo” Bahia ainda não se entenderam. O portal globoesporte.com noticiou que no último sábado, após o jogo entre Bahia e Fluminense de Feira, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Baiano, a torcida Bamor teria “cercado” o carro de Marcelo Sant’Ana para “reclamar” da relação entre os dois e “cobrar” uma reunião.
Fonte: Will Vieira/ecbahia.com
Num teor de nervosismo, a reportagem diz que “os momentos de tensão só foram aliviados quando a Polícia Militar chegou e liberou a passagem do dirigente.” A matéria lembra ainda que “no ano passado, o presidente do Bahia já havia sido vítima de protestos da mesma torcida organizada.” O fato deste sábado também foi comentado no Twitter por alguns usuários do microblog.
Torcedores presentes na partida em Pituaçu ainda informaram que a organizada chegou a cantar “Marcelo, preste atenção, meu Bahia não tem medo do leão”, se mostrando contrária à ação do Bahia no STJD contra a regularidade do zagueiro Victor Ramos.
Na noite de ontem, usando seu perfil oficial no Facebook, a Bamor deu sua versão oficial sobre o ocorrido. Segundo a torcida, houve uma conversa “diplomática” entre os componentes e Marcelo Sant’Ana na saída do estádio e não uma ação violenta ou intimidatória, como dizem ter sido contado pela imprensa.
“No último sábado de maneira diplomática conversamos com o Presidente Marcelo Sant’Ana na saída do Estádio Metropolitano de Pituaçu. Em nenhum momento houve qualquer ato intimidatório ou violento. O próprio Presidente pediu para definirmos uma data para uma reunião com a diretória do clube, reconhecendo nosso interesse no diálogo. Como estávamos no meio da pista, quatro policiais nos pediram gentilmente para liberar a passagem por conta dos outros carros, foi apenas isso que aconteceu”, escreveram.
De acordo com a nota oficial, a torcida se declara independente e diz que não tem interesses financeiros nem quer ingressos do clube. “Pagamos nossas contas sem um centavo do clube ou de qualquer pessoa ligada à diretória”. E completa afirmando que resistirá a “todas as acusações baseadas na mentira e difamação.”
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