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Bellintani comenta decisões no futebol e uso dos R$ 500 milhões da SAF

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Política
Publicada em 1 de fevereiro de 2023 às 16:39 por Victor de Freitas

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Fonte: Reprodução / Youtube

Guilherme Bellintani participou de reunião com o Conselho Deliberativo nesta última terça-feira (31), na qual falou sobre temas relacionados à associação e também respondeu a questionamentos sobre as decisões do futebol após a chegada do Grupo City à gestão esportiva.

Respondendo a questionamentos feitos por conselheiros, Bellintani falou sobre o processo de decisões no futebol tricolor com a chegada da SAF.

Ele afirma não ter nem sequer dado opinião sobre nenhum dos jogadores contratados e que todas as decisões são tomadas pelos profissionais contratados pelo Grupo City, como Cadu Santoro.

“São dois tipos de decisões. Uma é econômica e contratual, a outra é sob o ponto de vista desportivo, técnico. Na parte técnica, zero (influência). Sempre que nos perguntam nossa opinião, dizemos que não temos opinião. Eu acho que precisamos marcar um posicionamento para que nenhuma decisão seja tomada ou deixe de ser tomada do que nós achamos. Não é nossa expertise, não é nossa capacidade. Tem pessoas contratadas pelo clube, já com sugestão do City, que estão aí para isso. Se fizemos uma parceria como essa, é porque entendemos que há pessoas que entendem muito mais do que a gente. Temos que saber nosso limite”.

Bellintani, como já havia dito em entrevista no último domingo, afirmou cuidar de questões administrativas, principalmente sob o ponto de vista de fiscalizar se os investimentos são compatíveis com as datas pós-transição para SAF, visando evitar quaisquer riscos, mesmo que remotos.

“Nos campos administrativo e contratual, aí sim. Analisamos contrato, propomos mudanças de cláusulas, formas de pagamento que sejam possíveis, que sejam compatíveis com o aporte da SAF após o closing. Se algum absurdo acontece, algo inimaginável, com chance quase zero, teríamos capacidade de gerir isso”.

“Na parte técnica, zero mesmo. Não é perto de zero, é zero. E na parte financeira, é um planejamento conjunto entre eu e Vitor e todo o staff do futebol, Cadu, e a parte financeira do próprio Grupo. Temos uma reunião semanal sobre finanças e várias outras com temas específicos, seja com o pessoal daqui ou o pessoal de Manchester”.

Uso do aporte de R$ 500 milhões para contratações

Outra pergunta feita na reunião foi sobre o uso do aporte de meio bilhão de reais garantido por contrato.

Na resposta, Bellintani fugiu de responder sobre valores dos reforços trazidos entre dezembro e janeiro, também optou por não confirmar se há algum jogador que ainda foi contratado com dinheiro que já estava no caixa do Bahia.

“Lógico que todo o investimento feito agora incorpora os R$ 500 milhões, desde que esse pagamento seja feito com investimento externo. Ou seja, que não seja feito com investimento do próprio clube. Se tiver algum jogador que compramos e pagamos com dinheiro do clube, nesse momento, não é considerado aporte dentro dos R$ 500 milhões. Se houver aporte externo, é considerado dentro dos R$ 500 milhões. Tem também os critérios de validação disso, ter jogado determinado número de jogos, passar determinado tempo no clube. Mas a partir daí, se houve aporte para compra do jogador, vale para a SAF. Se o investimento foi feito com dinheiro normal do clube, não, até o fechamento da SAF. A partir daí (após a transição), se tornará um caixa único”.

“Já estão (havendo contratações com dinheiro da SAF). Não vou falar valores, porque o grupo determina que não se divulgue valores”.

A ausência da confirmação de valores das contratações vem sendo um motivo de questionamentos de torcedores desde de dezembro.

Todas as contratações feitas, no entanto, tiveram detalhes financeiros publicados na imprensa.

Jogador contratado de outro clube do Grupo City entra na conta dos R$ 500 milhões

Segundo Bellintani, um atleta que vier de alguma outra equipe ligada ao Grupo City, como Manchester City, New York City e Montevideo City Torque, como exemplos, entram normalmente no cálculo do aporte da SAF.

“É a mesma coisa de uma venda nossa para um clube do Grupo City. O critério é o mesmo. A venda é classificada como receita e a compra como despesa”.

“Estamos tranquilos. As regras de Fair Play na Europa fiscalizam muito simulações de compra e venda. Um clube como o Manchester City, o Grupo todo, não corre risco de fazer uma compra abaixo do valor, para ter uma vantagem específica. Não existe isso. Ele perde muito mais em governança do que ganha em dinheiro”.

O próximo jogador a ser oficializado pelo Bahia é o meia Cauly Oliveira, que vem do Ludogorets. Resta apenas o anúncio por parte do clube.

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