Com a SAF, venda do Fazendão está indefinida; Bellintani explica

O acordo do Bahia com o Grupo City, aprovado por cerca de 99% dos sócios que votaram em dezembro, garantiu para a SAF propriedades como o CT Evaristo de Macedo e o Fazendão, que passou a ter seu futuro mais do que indefinido.

Antes de sequer existir a Lei da SAF no Brasil, a venda do Fazendão já era discutida internamente e o valor de uma proposta recebida pelo clube chegou a ser aprovado em uma votação feita para os sócios, em 2021.

Dois anos se passaram desde que a oferta de R$ 22 milhões da MRV foi colocada à mesa, e uma nova proposta de R$ 26 milhões chegou para a Diretoria Executiva, formada por Guilherme Bellintani, a situação está indefinida.

Depois de ter ficado a poucas assinaturas da venda no ano passado, Bellintani revela que só não concretizou o negócio por conta da proximidade do acordo com o Grupo City, que agora analisa o que fará com o imóvel.

“O Fazendão e o CT já estão plenamente integrados e transferidos para a SAF. O que aconteceu foi que a gente tinha um acordo fechado em relação ao Fazendão e como esse acordo foi finalizado muito perto do fechamento da SAF, tanto eu quanto o Vitor preferimos esperar para que essa decisão seja tomada pela própria SAF”.

“A gente entendeu que a 60 dias do fechamento da SAF assinar uma venda do Fazendão não era razoável, mesmo entendendo que a receita dessa venda iria toda para a SAF. A gente preferiu não tomar essa decisão porque estava no fim de um ciclo e essa decisão deveria ser tomada pela SAF. Agora, eles estão analisando o que vão fazer diante da proposta concreta que possuem na mesa para a venda do Fazendão“, explicou Bellintani, durante o evento “100% em Foco – Uma Associação Forte para um Bahia mais Forte”.

A venda do Fazendão, portanto, depende do desejo da SAF comandada pelo Grupo City. Até o momento, não há nenhuma sinalização nem positiva e nem negativa sobre o tema.