Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Botafogo, Cruzeiro e Vasco se recusaram a assinar os termos propostos pelo fundo de investimentos árabe Mubadala para fundação da Libra (Liga do Futebol Brasileiro).
Com o Bahia entre os clubes que aprovaram a proposta anterior, que seria de pelo menos R$ 4 bilhões a serem divididos entre 18 clubes que haviam anunciado entrada na Libra.
Porém, somente 15 clubes aprovaram, fazendo com que a oferta que deveria ter adesão de no mínimo 18, fosse automaticamente rejeitada.
Pretendendo fortemente fechar com a Libra, o Mubadala formalizou uma nova oferta, como publica o ge.
A nova proposta tem valores substancialmente menores por ainda não formar uma liga de clubes, mas, sim, um bloco comercial para negociar direitos de transmissão até que os dirigentes se entendam para a fundação oficial de uma liga.
Segundo Rodrigo Capelo, jornalista especializado em negócios do esporte, a nova proposta é de R$ 1,3 bilhão, com Bahia e Vitória recebendo R$ 60 milhões cada um.
Em troca, o Mubadala ficaria com 12,5% dos direitos de mídia dos clubes, referentes ao Brasileirão, por um período de 50 anos.
Para a oferta ser aceita, basta que Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo a assinem, já que são os clubes com maiores valores a receber.
No caso de clubes outros clubes recusarem, os valores deixados para trás serão redistribuídos proporcionalmente entre os que aceitarem a oferta.
Confira a divisão dos valores:
- Flamengo – R$ 158 milhões
- Corinthians – R$ 148 milhões
- Palmeiras – R$ 128,5 milhões
- São Paulo – R$ 128,5 milhões
- Cruzeiro – R$ 99,5 milhões
- Grêmio – R$ 99,5 milhões
- Santos – R$ 99,5 milhões
- Vasco – R$ 99,5 milhões
- Botafogo – R$ 80 milhões
- Bahia – R$ 60 milhões
- Vitória – R$ 60 milhões
- Ponte Preta – R$ 40,5 milhões
- Guarani – R$ 31 milhões
- Red Bull Bragantino – R$ 31 milhões
- Ituano – R$ 11 milhões
- Mirassol – R$ 11 milhões
- Novorizontino – R$ 11 milhões
- Sampaio Corrêa – R$ 11 milhões
Mubadala é um fundo de investimentos ligado ao Governo dos Emirados Árabes, que tem um dos fundadores do Grupo City como vice-primeiro-ministro, além de outro fundador do Grupo City como CEO da empresa.
Apesar de compartilharem integrantes, Grupo City e Mubadala Capital não possuem nenhum tipo de negócio de forma direta entre eles, sendo instituições distintas.
Além da quantia para a divisão, todos os clubes receberão R$ 3 milhões, de forma imediata, como “bônus” pela assinatura do contrato com os árabes.
Nas reuniões da Libra, o Bahia vem sendo representado pelo presidente Guilherme Bellintani e pelo CEO Raul Aguirre.
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.