No dia 09 de julho de 2013, o Bahia deu o seu próprio grito de independência. Isso porque, há exatos sete anos a Justiça decretava a intervenção que revolucionaria de uma vez por todas o maior clube do futebol do Nordeste.
A intervenção ocorreu após sessão presidida pela desembargadora Lisbete Maria de Almeida, do Tribunal de Justiça da Bahia. Na ocasião, o presidente em exercício, Marcelo Guimarães Filho, foi afastado do clube.
Assumiu, então, Carlos Rátis o posto de interventor do clube. E foi a partir daí que uma revolução aconteceu no Esquadrão de Aço, sobretudo com a democracia.
Torcedores, enfim, puderam começar a escolher seus representantes dentro do clube que amam.
Fernando Schmidt, Marcelo Sant’Ana e o atual presidente, Guilherme Bellintani, passaram pelo crivo da nação e foram eleitos, com base na maioria dos votos dos sócios-torcedores, como os presidentes após o processo de intervenção.
Na primeira eleição direta, Fernando Schmidt foi eleito com 67% dos votos válidos. Marcelo Sant’Ana foi eleito com 41%.
Após o sucesso da gestão de Sant’Ana, Guilherme Bellintani apareceu como sucessor natural e conquistou 81,48% dos votos.
Após a intervenção, o Bahia conseguiu feitos antes impensáveis durante o tempo das trevas.
A retomada do patrimônio e mudança para a Cidade Tricolor, venda de jogadores adquiridos com preço baixo, como Zé Rafael, criação de marca própria, pagamento de salários em dia, loja na Fonte Nova, aplicativo oficial do clube, afirmação como clube de política sociais.
A prova do sucesso é a subida de patamar do clube dentro do cenário nacional do futebol, tanto fora de campo, como também dentro dele, com a retomada da hegemonia estadual e regional.
De acordo com a mídia do sudeste, o Bahia, hoje, tem uma das três melhores gestões do futebol brasileiro. Isso sete anos depois da intervenção.
O ecbahia.com agradece ao interventor Carlos Rátis e a todos que participaram da reconstrução do gigante Esporte Clube Bahia ao longo dos últimos sete anos.
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