A presidência da associação civil Esporte Clube Bahia está em fase de campanha eleitoral com os candidatos revelando plano de gestão e realizando seus posicionamentos públicos por meio de entrevistas à imprensa.
Um dos candidatos de 2023 é Emerson Ferretti, ex-goleiro e ídolo tricolor em seus tempos de atleta, que falou e entrevista ao programa BN na Bola da Salvador FM.
Agora, ele tenta retornar ao clube como dirigente do alto escalão da associação Bahia 31, que detém 10% da SAF do Bahia – os demais 90% são detidos pelo Grupo City, controlador máximo do futebol tricolor.
Sobre a situação que a SAF, Ferretti propõe uma associação que seja presente no dia-a-dia do futebol, por possui participação – mesmo que minoritária – e alinhar ideias com o Grupo City.
“Se vocês entrarem e uma sociedade e tem 10%, vocês vão deixar seu sócio majoritário comandar sem vocês fiscalizarem, sem estarem presente no dia a dia? É a mesma situação. O fato de ter 10% não é insignificante. Foi o Bahia SAF que nasceu esse ano. O Esporte Clube Bahia nasceu em 1931. Só por aí você já tem uma importância tremenda. Por mais que seja minoritário, o Bahia tem voz. O Bahia precisa de alguém que se posicione. A ideia não é entrar em conflito com o grupo City. O grupo City é sócio, não é adversário, não é inimigo. Eles têm o mesmo propósito, fazer com que o Bahia cresça. É um alinhamento de ideias. E fiscalizar não quer dizer baixar a cabeça. Quer dizer se posicionar”.
Ferretti acredita que o presidente da associação deve representar a torcida e não tão somente ocupar a cadeira da Diretoria Executiva.
“O presidente do Esporte Clube Bahia representa seus torcedores. Ele não está ali apenas para sentar em uma cadeira. Quem sentar ali e pensar dessa forma está pensando muito pequeno pra grandeza do clube. A gente precisa ajudar o City a fazer um Bahia forte. Foi a escolha da torcida do Bahia vender o futebol pro grupo City. Foram mais de 98% a favor da venda. Isso precisa ser respeitado e a vontade do torcedor aconteceu por conta da democracia que foi instaurada no clube em 2013. É o que está proporcionando ao sócio votar no próximo dia 2. Isso é a democracia”.
Ainda sobre SAF, o candidato à presidência da associação acredita no sucesso a médio e longo prazo do futebol do Bahia.
“Eu não tenho dúvidas que, com o projeto do City, dentro de três, quatro, cinco anos o Bahia vai disputar títulos grandes. A gente precisa fortalecer a SAF, não baixando a cabeça, mas fiscalizando e trabalhando para que o Bahia esteja no coração do torcedor tricolor de outras formas, não só no dia do jogo”, afirma o candidato.
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