Com 16 vagas no Conselho Deliberativo, o grupo Revolução Tricolor lançou uma nota oficial, nesta quinta (23), na qual faz críticas à condução do clube e sugere mudanças para ‘recolocar o Bahia nos trilhos’.
Na nota, a RT, grupo apoiador da reeleição da atual gestão, e que tem o vice-presidente Vitor Ferraz como membro, diz que o rebaixamento foi ocasionado por erros que já vem acontecendo há algum tempo.
Além disso, afirma que por entender sua importância no Conselho, e sua participação na Diretoria, vê como necessário sugerir mudanças para melhorar a gestão do clube daqui em diante.
Confira alguns trechos da nota publicada pela Revolução Tricolor:
“Estamos todos profundamente frustrados com a recente tragédia que se consolidou em campo: o rebaixamento para a Série B. Este resultado não ocorreu por acaso, tendo sido fruto de uma sucessão de equívocos que ocorrem há algum tempo.
Fiel aos seus princípios e leal à histórica democrática do Esporte Clube Bahia, a Revolução Tricolor sente-se na obrigação de se retratar perante à torcida. Somos torcedores comuns, sem objetivo de perpetuação ou de privilégios pessoais dentro do clube, sempre nos comportamos como “mais um” nas arquibancadas. A RT lamenta, mas sabe que não há tempo para ficar remoendo o acontecido. É preciso tomar atitudes imediatas a fim de que o nosso clube volte aos trilhos e amenize o golpe à sua história, imagem e situação financeira.
Enumeramos algumas sugestões de mudanças que defendemos internamente (…) e agora tornamos públicas por entendermos que precisam ocorrer de forma urgente:
1 – Retomar a conexão direta com o torcedor. Sugerimos que seja aberto um setor popular que funcione em todos os jogos com ingressos mais acessíveis;
2 – A diretoria do clube não é um fim em si mesma. Sugerimos que a Diretoria Executiva retome com as iniciativas do Repensando o Bahia para dialogar com o torcedor;
3 – Descentralizar a gestão e contratar profissionais do futebol capazes de assumir funções de diretoria. (…) Sugerimos a contratação de um diretor de futebol que assuma a área, além de um executivo que assuma a base. O Bahia precisa ser um clube formador e não um clube comprador;
4 – Retomar a política de contratações de jogadores em ascensão que possam nos dar ganho técnico e financeiro, que deu certo por anos no clube, mas que nos últimos tempos foi colocada em segundo plano;
5 – Estabelecer uma política de remuneração para jogadores e comissão técnica, sem “loucuras” para contratar jogadores em fim de carreira;
6 – Estar em dia com todas as obrigações legais. Se a situação financeira não permite que estejamos cumprindo, é necessário que sejam feitos os devidos ajustes e correções de rumo e mais, que se compartilhe as informações com a torcida”.
A RT é o grupo que mais recebeu votos na eleição para o Conselho Deliberativo e que mais possui cadeiras.
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