Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: Bruno Lopes escancarou as carências do elenco
O técnico português Bruno Lopes chegou ao Bahia em meados de junho para treinar o time de transição, mas, como profissional da casa, rapidamente buscou conhecimento sobre todos os elencos. Incluindo o time principal, o qual treinou durante a última semana.
Mesmo com tão pouco de clube, Bruno identificou carências no elenco profissional do Esquadrão e escancarou algumas delas na partida contra o Grêmio.
Logo em seu primeiro dia como interino, na terça-feira passada, o português chamou Raí para o elenco principal.
O que se põe à vista nessa situação não é nem a qualidade do jovem atleta de 19 anos, mas sim como o grupo foi visto por Bruno Lopes: carente de opções, sem profundidade, e com atletas que já foram testados e não renderam. Com isso, Raí foi a escolha do técnico para tentar mudar a partida.
Oscar Ruiz nem sequer entrou em campo contra o Grêmio, ficando de lado justamente para o jovem que subiu do time sub-23. Maykon Douglas, também frequentemente usado – inclusive por não haver outra opção – só foi lançado por Bruno como última opção no fim do jogo.
Jonas só entrou nos últimos minutos e Lucas Araújo nem pisou no gramado. Foi Raniele quem ganhou a titularidade no meio-campo e teve uma atuação de destaque. Galdezani? Esse nem viajou, ainda por motivos desconhecidos.
Como destacado anteriormente, não estamos falando de qualidade dos jogadores do time sub-23 escalados por Bruno Lopes, mas sim o fato de um técnico com pouco tempo de clube já reconhecer tantas carências no elenco principal.
O que ele tentou foi encontrar fatos novos que são tão necessários. Será mesmo tão difícil enxergar isso? Abre o olho, diretoria.
Desce: Um técnico não consegue resultados sozinho
Enquanto o fator positivo da semana foi a coragem do português Bruno Lopes em mostrar carências do time e buscar fatos novos para tentar um resultado diferente, o argentino Diego Dabove chega ao clube com uma dura e cruel missão.
Ele chega ao Esquadrão com a necessidade de fazer o atual time do Bahia conseguir desempenhar um futebol melhor do que vem demonstrando nas últimas semanas.
Sim, um técnico, com ideias táticas e filosofia de jogo diferentes, de fato pode fazer com quem um time “tecnicamente ruim” consiga atuar de maneira satisfatória. Mas, será que é o suficiente para uma competição longa e com o alto nível do Brasileirão? Acreditamos que não.
Dabove chega a um elenco sem reservas à altura em praticamente todas as posições, sem contar com que em alguns setores do time nem mesmo os titulares dão conta do recado.
Além de um time titular inteiramente em má fase, as opções no banco de reservas são curtas e quase todas já reprovadas por fatores técnicos.
Externamente, antes da saída do técnico Dado Cavalcanti, a diretoria do Bahia já havia afirmado que procurava até dois novos reforços para o restante do Brasileirão.
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.