A semana tricolor foi marcada por jogos somente no sábado e no domingo, com triunfos por Copa do Nordeste, Campeonato Baiano e empate na abertura do Brasileirão A-1 Feminino.
Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: o Bahia, enfim, tem uma dupla de zaga
Após temporadas com opções contestadas no setor defensivo, sobretudo ao longo de todo o ano de 2020, quando Lucas Fonseca foi o único a não ser alvo frequente de críticas, o Bahia, finalmente, possui uma dupla de zaga respeitável e que tem passado segurança. Ao menos é o que tem sido mostrado neste início de temporada.
Germán Conti chegou ao Esquadrão com experiência em torneios sul-americanos, europeus e com uma passagem no México. Rapidamente, conquistou a torcida tricolor. Seu senso de posicionamento e agilidade, apesar da altura, são os principais destaques.
Já Luiz Otávio foi contratado com o cartaz de ter sido o xerife da melhor defesa da história da Série B de pontos corridos na Chapecoense. Assim como Conti, é alto, mas também possui agilidade. Tem senso de posicionamento e ainda se arrisca em lançamentos.
Com a dupla em campo, o Bahia certamente terá uma defesa mais eficiente ao longo da temporada, sobretudo com o entrosamento a ser conquistado com o passar dos jogos.
No banco, Lucas Fonseca e Juninho, que eram os titulares de 2020. Já Anderson Martins está cada vez mais fora do Bahia.
Desce: reforçar o ataque ficou para depois
Em sua entrevista de apresentação do planejamento da temporada de 2021, Guilherme Bellintani indicou que contrataria dois atacantes de beirada. A afirmação foi feita para suprir a saída de Élber e reforçar o setor com mais uma opção.
Depois disso, Thiago Andrade foi vendido e Gabriel Novaes está prestes a deixar o clube para defender o Red Bull Bragantino, mas, até o momento, Óscar Ruiz foi o único contratado que atua pelas pontas do ataque.
Como as janelas de inscrições para Nordestão e Sul-americana já foram fechadas, a execução do planejamento apontado por Bellintani mostra essa falha.
Um exemplo disso é a estreia da Sul-americana. Com Rossi suspenso, o Bahia deve ter Óscar Ruiz como titular. O paraguaio já terá de mostrar serviço em uma partida continental importante.
Em uma necessidade ao longo do jogo, Gabriel Novaes e Alesson são as únicas opções no banco de reservas. Está bom? Claro que não. Nem em quantidade e muito menos em qualidade.
Thaciano em seus tempos de Grêmio “quebrou galho” jogando na ponta direita quando requisitado, mas não é a sua melhor posição. Com o destaque do jogador no meio-campo, é improvável imaginar que Dado o utilize como em outro setor neste momento.
Já Thonny Anderson não atua pelas pontas conforme o próprio Dado Cavalcanti já confirmou.
Maycon Douglas, que está prestes a ser anunciado, é ponta, mas vem do ABC, atuando em times de Séries C e D ao longo da carreira. Deve inicialmente jogar pela equipe de transição. Pelo time principal, só poderá atuar a partir do Brasileiro.
Além disso, é válido ressaltar também que Gilberto continua sem um centroavante de origem como reserva. Bellintani afirmou que negocia com um camisa 9, mas somente para o Brasileirão.
Seu planejamento não prevê a necessidade de mais um jogador de áerea para a primeira fase da Sul-americana.
E se não puder contar com Gilberto? Dado Cavalcanti e o departamento de futebol acreditam em Rodriguinho e Thonny Anderson na função de “falso 9” em uma eventual ausência do centroavante titular.
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