Sobe e desce: o que ficou em alta e em baixa no semestre do Bahia

Após uma semana de futebol e início de pausa nas competições oficiais da temporada, o ecbahia.com lança a tradicional edição de domingo do editorial “Sobe e Desce” para analisar os melhores e piores momentos do Esquadrão de Aço ao longo do primeiro semestre de 2019.

Sobe: Retomada na temporada, sucesso na Copa do Brasil e fora de campo

Depois de um começo de temporada repleto de oscilações e resultados abaixo da média, o Bahia passou a viver sua grande fase na temporada de 2019 já próximo do final do primeiro semestre do ano, após a chegada de Roger Machado ao comando técnico.

Com insucessos sob o comando de Enderson, a retomada tricolor na temporada aconteceu em campo, com resultados positivos, sobretudo com o avanço da equipe na Copa do Brasil, mas também sem deixar de lado a conquista do Campeonato Baiano, que contou com um dos maiores públicos do país no ano.

Na Copa do Brasil, o Esquadrão já conseguiu grandes feitos nesta edição e segue na luta por uma inédita conquista. Novamente, o time tricolor consegue alcançar a fase de quartas de finais, desta vez tendo iniciado o torneio na primeira fase e passando por cinco adversários – incluindo o São Paulo.

Nas primeiras nove rodadas da Série A, o Esquadrão passou a maior parte do tempo nas primeiras posições e fechou o semestre em oitavo lugar, com 14 pontos e a melhor campanha inicial desde que o sistema de pontos corridos foi criado.

Sendo assim, o momento de “alta” do Bahia no ano acontece entre maio e junho, com resultados importantes diante de adversários de elite.

Além de ser um dos oito melhores times do país na Copa do Brasil e na Série A, o Esquadrão também tem sido destaque a nível nacional fora de campo, com ações afirmativas que visam conscientizar o público sobre causas importantes, não só dentro do esporte, mas também para a sociedade como um todo.

Quanto à atuação da diretoria no mercado da bola, ponto positivo para negociações de início de ano que surtem efeito ao longo do ano, apesar de um erro previsto – Guilherme.

Desce: Decepções em torneios importantes, fracasso da base a nível nacional e demora para ir ao mercado

Os piores momentos vividos pelo time do Bahia no ano aconteceram justamente contra os adversários mais fracos da temporada, o que só confirma

Com Enderson Moreira, o Esquadrão sofreu derrotas vexatórias para equipes de baixo nível, rendendo em eliminações precoces, como na Copa do Brasil e Sul-americana, sem esquecer do fato de quase ter sido desclassificado do Baiano na fase inicial.

Na Sul-americana, o Tricolor não conseguiu nem sequer marcar um gol diante de uma equipe uruguaia de baixo nível técnico, deixando o torneio. No Baiano, o time conseguiu sua classificação para o mata-mata no último jogo, com uma atuação inspirada de Fernandão.

No Nordestão, derrotas para Sergipe e Sampaio Corrêa foram o ápice da má fase pela qual a equipe se encontrava, culminando na eliminação da Copa do Nordeste e na demissão do treinador Enderson Moreira.

Resultados e atuações abaixo da média renderam críticas e em dúvidas sobre o restante da temporada, além de uma troca na comissão técnica – o que não era o desejo da diretoria naquele momento.

Além do baixo rendimento nos três primeiros meses de temporada, o semestre tricolor também voltou a ser marcado por insucesso nas categorias de base em torneios a nível nacional.

Na Copa São Paulo, uma eliminação vexatória na primeira fase, enquanto no Brasileirão, o time tricolor foi o pior entre os 20, sem vencer nenhuma das nove rodadas.

Por fim, a ausência de reforços nos últimos meses é um dos fatores que mais levam às críticas de torcedores, que sentem a falta de peças de reposição no setor de defesa e de meio-campo, como é exposto por enquetes promovidas pelo ecbahia.com.

E para você, quais foram os pontos altos e baixos do Bahia, até então, neste ano?