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Sobe e Desce: os fatos marcantes da semana no Bahia

Notícia
Sobe e Desce
Publicada em 18 de outubro de 2021 às 09:37 por Victor de Freitas

Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.

Sobe: Evolução em uma semana

Guto Ferreira chegou ao Bahia há pouco tempo e já comandou o time em três jogos em uma semana. Mesmo em uma maratona no início de terceira passagem pelo Esquadrão, o técnico tem dado demonstrações de que fazer uma escolha simples muitas vezes é melhor do que uma aposta arriscada.

Em uma semana no clube, Guto conseguiu dar um padrão tático à equipe, coisa que o argentino Dabove não conseguiu em dois meses.

Mesmo em pouco tempo, o Bahia conseguiu melhorar em aspectos táticos, principalmente na defesa. Afinal, são três jogos sem levar gol. Não é por coincidência ou por obra do acaso. Trata-se de trabalho bem executado.

Os primeiros jogos com Guto Ferreira dão à torcida uma esperança de que a fuga do rebaixamento pode acontecer, após o time ter passado por um momento no qual o pessimismo já tomava conta da maioria dos torcedores.

Sim, ainda é pouco tempo, e falta muito a melhorar, mas os primeiros passos foram dados. E é assim que se começa.

Título das Mulheres de Aço

Não é possível deixar de lado o título conquistado pelas Mulheres de Aço. Mesmo após uma campanha medíocre no Brasileirão A-1, o bicampeonato baiano merece ser celebrado.

A equipe campeã com goleada sobre o Doce Mel conta com muitas novas jogadoras em relação ao elenco que jogou o torneio nacional. Gadu, de volta, mostra novamente faro de gol. E que em 2022 o time feminino dê alegrias também a nível nacional.

Desce: elenco cheio, mas com poucas opções

Uma coisa que o elenco do Bahia não é, é pequeno. O ano de 2021 foi marcado por muitas contratações para o elenco principal – ao todo, foram 19.

Além de diversas chegadas de atletas com idade superior a 20 anos inicialmente para o elenco de transição. Todos eles são jogadores profissionais, independentemente de em qual categoria joguem.

Caminhando para a reta final e decisiva do Brasileirão, o Bahia tem um elenco cheio, inchado, mas com poucas opções.

Como isso é possível? Com erros e mais erros.

Uma prova disso está nas escolhas que tanto o ex-técnico tricolor, Diego Dabove, como também Guto Ferreira, faz sobre os valores que ficam no banco de reservas.

Contra o América, havia três volantes com características semelhantes no banco: Edson, Raniele e Jonas. E muitos outros ficaram fora da viagem, ou por terem características também parecidas ou simplesmente por falta de qualidade.

Lucas Araújo, Luizão, Galdezani e Pablo são os outros volantes do elenco principal que não foram a Minas Gerais. São muitos volantes no grupo, mas poucos conseguiram agradar em algum momento. É a prova perfeita de um elenco inchado por erros.

E quanto aos mais de 20 jogadores contratados para o elenco de transição? A maioria está sem função no clube, neste momento, por não ter agradado à comissão técnica principal. Gustavo Henrique, Ronaldo, Guedes e Raniele são os únicos que conseguiram ser promovidos, de fato. E os dois últimos já possuem mais de 23 anos.

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