Semanalmente, o ecbahia.com avalia os pontos principais dos últimos dias no Bahia. São citadas as situações que mais ficaram em evidência na semana anterior sob ponto de vista positivo e também negativo. Confira abaixo:
Sobe: o sistema tático de Guto Ferreira
O Bahia havia passado quase dois meses de marasmo tático com Diego Dabove, sem nenhuma perspectiva de melhora, apesar de o argentino ter sido contratado com um vínculo até o fim de 2022 – e que o clube teve que custear uma rescisão tão rápida.
Com Guto Ferreira, a situação é completamente inversa. Em pouco tempo, o treinador entregou muitas ideias e tem conseguido aplica-las no time.
Ainda melhor do que isso, a equipe tem conseguido aplicar as ideias do técnico tricolor em campo. O resultado é um sistema tático bem definido, finalmente, em que é facilmente possível entender como o Bahia está jogando, quais jogadores podem ser usados e qual é a escalação ideal.
Hoje, o Bahia atua basicamente em um esquema de 4-2-3-1. São dois volantes, um meia, dois pontas e um atacante. Há também variações de acordo com a necessidade em campo, defendendo em 4-5-1 e, por vezes, atacando em 4-4-2.
Em seis jogos, o Bahia só levou um gol. E estamos falando de um time que já havia levado cinco gols em uma só partida dentro de casa.
É claro que há aspectos a evoluir, mas o trabalho de Guto Ferreira deve ser valorizado por conseguir pôr em prática o que é treinado no CT mesmo em pouco tempo.
Desce: a arbitragem brasileira
Não foi a primeira, não foi a segunda e muito menos será a última vez que um time é prejudicado pela arbitragem no Brasil. A mesma afirmação pode ser feita especificamente ao Bahia.
Contra o Juventude, uma reclamação fervorosa por um pênalti não marcado pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior tomou conta do time em campo, do treinador Guto Ferreira no vestiário e da diretoria do clube em declarações pós-jogo.
O sentimento é de que o Bahia saiu de campo prejudicado por um lance de pênalti e passível de expulsão com menos de 20 minutos do primeiro tempo. Mudaria completamente a cara do jogo.
O cenário é ainda pior quando é lembrado que o mesmo árbitro foi quem assinalou, com auxílio do VAR, um gol em posição de impedimento do Internacional contra o Bahia, também no Rio Grande do Sul, em 2019. Na ocasião, também houve grande polêmica.
Por falar no árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, essas não foram suas únicas falhas. Sua lista de erros graves é extensa, mas segue sendo escalado para jogos de times que já foram prejudicados por ele uma vez. É a cara da arbitragem brasileira.
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