Com o tradicional ‘Sobe e Desce’, o ecbahia.com analisa quais pessoas, (jogadores, comissão técnica, dirigentes), situações, resultados e ações foram destaque na semana anterior, seja de maneira positiva ou negativa.
Sobe: dentro e fora de campo, Rodallega tem postura de líder; Gilberto não pode ser reserva
Rodallega chegou há pouco tempo no Bahia, mas não demorou para assumir papel de destaque no elenco. Tanto dentro de campo, como também fora dele.
Dentro das quatro linhas, o colombiano demonstra garra e luta durante os 90 minutos. A idade simplesmente não é um fator que pesa para ele. Mesmo com 36 anos, sua valentia em campo é destacável.
Fora de campo, também assume postura de líder. Em momentos ruins, costuma aparecer para deixar algum recado para a torcida. Mesmo com a “greve” de entrevistas do time, Rodallega falou com a torcida através do Twitter e cobrou responsabilidade ao elenco.
Quanto a Gilberto, será que algum torcedor afirmaria, hoje, que ele é reserva do Bahia? Contra o Internacional, o camisa 9 formou dupla de ataque com Rodallega e foi o jogador mais perigoso do Bahia em campo.
No segundo tempo, Gilberto foi quem teve as melhores oportunidades do Bahia e chegou perto de igualar o placar em uma cabeçada.
Em uma situação como a atual do Bahia, um atleta com alto poder de decisão não deve ficar aguardando algo pior acontecer no jogo para substituir algum nome improdutivo escalado inicialmente.
A conclusão é que os dois melhores atacantes do elenco podem e devem jogar juntos.
Desce: decisões erradas em um elenco limitado; uma derrota previsível para o Internacional
Será que algum torcedor imaginava que, na 22ª rodada do Brasileirão, o Bahia teria nomes como Lucas Fonseca, Edson, Juninho Capixaba, Rodriguinho e Ruiz, juntos, na mesma escalação? Certamente essa combinação de atletas não entra no time titular de nenhum torcedor atualmente. Mas, foi como o técnico Diego Dabove tentou derrotar o Internacional.
Na escalação inicial, Dabove cometeu uma enorme contradição ao seu próprio trabalho. Foi ele o responsável por dar sequência a Lucas Araújo, mas o tirou da equipe e colocou Edson, que tem pouco tempo de jogo no campeonato.
Rodriguinho, que vinha sendo deixado de lado no elenco, tomou à frente de Daniel e até de Gilberto, esse que também precisou ver Isnaldo e Ruiz no ataque de início.
Por falar em Ruiz, foram R$ 2 milhões gastos em atacante que até o momento se mostra improdutivo, sem gols e sem assistências.
Além dos nomes que foram escalados inicialmente, a manutenção de Gilberto no banco de reservas também gera incômodo. Afinal, se trata de um jogador com alto poder de decisão e artilheiro do time.
Ao longo da partida, Dabove apostou em mais alguns jogadores que até este mês de setembro não demonstraram capacidade para vestir a camisa tricolor. Será mesmo que Galdezani e Thonny Anderson, juntos, vão alterar positivamente alguma situação para o Bahia?
Chegamos, portanto, à conclusão que o elenco é, de fato, limitado. Porém, dentro das limitações do grupo, o treinador argentino cometeu equívocos tanto na escalação inicial, como também nas substituições.
Sub-20: Esquadrão no Baiano, Esquadrãozinho no Brasileiro
Enquanto a equipe sub-20 tricolor conquistou facilmente o tricampeonato baiano da categoria, ao derrotar o rival Vitória no jogo de ida e empatar na volta, a campanha do mesmo time no Campeonato Brasileiro é vexatória.
O Bahia é o lanterna do Brasileirão sub-20, com dois triunfos em 17 jogos.
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