Fonte: Reprodução / Portal Mídia Esporte
Nas últimas semanas, Bahia e mais sete clubes que possuem contrato de TV fechada com a Turner negociaram com a empresa norte-americana sobre o pagamento em atraso e o fim de contrato desejado pela emissora. A informação é do UOL.
Bahia, Palmeiras, Santos, Ceará, Athletico, Fortaleza, Coritiba e Internacional se juntaram e negociaram coletivamente, ao contratarem o mesmo grupo de advogados que representavam um interesse em comum entre os oito clubes.
Pelo lado da Turner, o argumento para a quebra de contrato é de que os clubes teriam descumprido diversas cláusulas contratais, sobretudo por conta da transmissão de jogos em TV aberta por parte da Globo ao mesmo tempo que eram transmitidos no TNT.
Já os clubes alegam que a programadora recusou um acordo para forçar a rescisão unilateral e não precisar pagar uma multa que, somando todos os clubes, ultrapassa a casa de R$ 2 bilhões.
Diferentemente dos demais clubes, que possuem contrato até 2024, o Internacional possui vínculo com a programadora norte-americana até o fim desse ano, o que em teoria facilitaria um acordo. Mas, nada feito. Inter e Turner têm divergido em termos de valores.
Turner notifica clubes
Em notificação enviada para os clubes, e que foi obtida pelo portal UOL, a Turner dá um ultimato para que uma solução definitiva seja alcançada até a próxima terça-feira.
“A Turner notifica os Clubes a apresentarem uma proposta para que se alcance uma solução definitiva para a questão até 30 de junho de 2020. Na ausência dessa proposta, a Turner entenderá que não há interesse dos Clubes em prosseguir nas tratativas e tomará as medidas cabíveis, na forma do Contrato”.
Segundo a Turner, os clubes descumpriram uma parte do acordo por terem permitido que a Globo transmitisse jogos para a mesma cidade onde eram realizados.
A empresa afirma que só conseguiu transmitir seis jogos com exclusividade em 2019 e também afirma que os clubes não estão dispostos a dialogar.
Sem previsão de pagar cotas atrasadas
A Turner parou de pagar os valores acordados com os clubes para a transmissão do Brasileirão desde o mês de maio, alegando a crise de coronavírus.
Desde então, nenhuma ação foi tomada e muito menos uma estimativa para pagamento foi dada pela empresa norte-americana.
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