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Enderson completa 1º mês no comando do Bahia; time marcou um gol

Notícia
Copa do Brasil
Publicada em 17 de julho de 2018 às 17:51 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Contratado para assumir a vaga deixada pelo demitido Guto Ferreira no comando técnico tricolor, Enderson Moreira chegou ao Bahia após um trabalho de sucesso pelo América Mineiro – que lhe rendeu um título nacional da Série B. Após um mês no Esquadrão, o retrospecto inicial lhe rende críticas.

Em 30 dias no comando técnico do Bahia, Enderson Moreira dirigiu o time tricolor em cinco partidas, sendo que todas elas foram decisivas por competições de mata-mata – Copa do Nordeste e Copa do Brasil.

Em cinco jogos, o retrospecto do Esquadrão com Enderson é de apenas um triunfo, dois empates e duas derrotas, uma sofrida na partida de ida do Nordestão e outra na volta das oitavas de finais da Copa do Brasil.

Porém, o maior motivo de críticas é pelo desempenho da equipe nestas primeiras partidas com Enderson no banco de reservas. O time marcou apenas um gol, na partida de ida das semifinais da Copa do Nordeste, justamente na estreia do novo treinador da equipe. Nas quatro partidas seguidas, a equipe não balançou as redes e sofreu três gols.

Os triunfos na Fonte Nova foram o ponto alto de Guto em suas duas passagens pelo Bahia. Nos dois jogos com Enderson, a nação tricolor viu dois empates em 0 a 0.

A dificuldade em criar chances no ataque incomoda à torcida, que já criticava a falta de eficácia do time em finalizar as inúmeras chances criadas em partidas no início do Brasileirão – como no empate em 0 a 0 com o Atlético-PR e na igualdade em 2 a 2 com o São Paulo.

Principal pilar do time entre o meio-campo e o ataque, Zé Rafael ainda não conseguiu realizar uma atuação digna de elogios. Pelo contrário, teve seu desempenho criticado inclusive pelo treinador na partida contra o Vasco.

Semelhanças com Guto Ferreira

A disposição tática do Bahia com Enderson é semelhante a do time dirigido por Guto no primeiro semestre. O técnico aposta no esquema 4-2-3-1, tendo Régis ou Vinícius como principal articulador de jogadas. Edigar Junio foi utilizado pelo treinador como centroavante nas duas últimas partidas, mas pouco conseguiu participar dos lances ofensivos. Nas laterais, Nino e Léo são fundamentais no desafogo de jogadas, mas dificilmente criam lances de perigo.

Quanto a escalação titular, ele tem feito apenas mudanças obrigatórias – por conta de lesão ou suspensão – em relação à equipe que foi treinada por Guto Ferreira e, interinamente, por Cláudio Prates. As mesmas peças seguem como titulares.

Outra semelhança é a falta de espaço para Nilton, que chegou a entrar em campo nos minutos finais da estreia de Enderson e não voltou a ser utilizado. Flávio e Edson seguem a sua frente no elenco.

As duplas formadas por Tiago e Lucas Fonseca, na zaga, e Gregore e Elton, no meio-campo, seguem intactas. As dúvidas do treinador parecem estar no sistema de ataque. Desde que chegou, já testou diferentes jogadores na ponta esquerda. Mena e Élber são os principais concorrentes ao lugar, enquanto Marco Antônio ainda não ganhou chance para atuar desde que voltou de lesão.

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