Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia subiu para a primeira divisão do futebol nacional em 2016, após uma suada campanha de recuperação na Série B. Depois de três anos na elite, o Esquadrão tem se colocado em entre os clubes que ficam nas posições intermediárias, tanto na classificação, como também na disputa fora de campo.
Em live promovida por grupo de torcedores nessa semana, Bellintani foi perguntado sobre como vê a evolução do Bahia no cenário nacional desde o retorno à primeira divisão e em quanto tempo acredita que o clube poderá brigar por títulos nacionais.
Segundo Bellintani, o Esquadrão de Aço e outros clubes do Nordeste já conseguiram se equiparar a algumas equipes do sudeste que são consideradas como “grandes”. Mesmo sem dar exemplos, sabe-se que esses times são Vasco, Fluminense e Botafogo.
“Tanto Bahia, Fortaleza e Ceará já conseguiram chegar em patamar equivalente ao de clubes ‘ditos grandes’. São clubes que antes eram considerados como do G-12, mas que hoje já conseguimos disputar de igual para igual, mesmo tendo ainda orçamento muito menor. Ou seja, o Bahia não ultrapassou o orçamento de nenhum desses 12 clubes, mas já consegue disputar no mesmo patamar e, em alguns dos casos, terminar com alguma frequência na frente”, avaliou Bellintani.
O presidente tricolor também garante que não pretende vender ilusão ao torcedor afirmando que em pouco tempo o Bahia estará entre os principais clubes da Série A. Para ele, o processo deve ser feito de degrau a degrau, mesmo que seja lento.
“Mesmo assim, eu diria que temos um desafio enorme pela frente. Não existe um “botão” a ser apertado e que vamos conseguir atingir esse objetivo. É uma coisa que vai de degrau a degrau. Não existe milagre. No Bahia, o investimento de em 2020 é maior do que fizemos em 2019, que foi maior do que fizemos em 2018. Então, a grande consolidação desse movimento é constituir o Bahia como um clube que não está brigando para não cair, que era comum anteriormente. Hoje, a gente conseguiu nos últimos três anos se manter em nível razoável, sendo que em 2019 foi o primeiro ano dos pontos corridos que o Bahia não frequentou o Z-4. Isso é uma clara evolução. Nos consolidamos como time de meio de tabela e passamos para os próximos anos, nos próximos ciclos de investimentos e desenvolvimento, começar a se consolidar como um clube no primeiro terço da tabela ou pelo menos entre os 10. Esse é o modelo que eu acredito e qualquer coisa diferente para mim é vender ilusão”.
“O torcedor pergunta quanto tempo vai ver o time no topo da tabela. Isso depende muito das circunstâncias, do quanto nosso projeto for avançando, do quanto a torcida for cada vez mais abraçando nosso projeto e do quanto os outros clubes continuem irresponsáveis, vamos subindo e os outros descendo. Então, de certa forma essa é a minha leitura. Não existe botão mágico, mas vários degraus a serem cumpridos. Estamos evoluindo nesse sentido e com muita paciência”, completou.
O Bahia é o décimo time que mais somou pontos nas últimas três edições do Campeonato Brasileiro, o que demonstra, em números, a efetivação da equipe em posição intermediária na Série A.
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