Bellintani explica multa para demitir Roger Machado

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia demitiu Roger Machado após um ano e cinco meses de trabalho, com 50% de aproveitamento em 74 jogos sob o comando da equipe tricolor.

Mesmo com um enorme apelo da torcida para a demissão de Roger em diversos momentos ao longo desses 17 meses, a diretoria tricolor segurou até quando pôde. Mas, depois de levar 5 gols de um Flamengo com ataque reserva não houve mais como segurar.

De acordo com o presidente Guilherme Bellintani, em momento algum a multa para demitir o técnico foi impedimento. Apenas as convicções da diretoria faziam com que Roger continuasse no clube.

Isso porque a multa é menor do que um mês de salário do treinador.

“A multa nunca foi impedimento para demissão. Existe uma multa, mas absolutamente controlável. É menos do que um salário a multa de Roger hoje. O Bahia, às vezes, não consegue trazer os treinadores que todo mundo deseja. Alguns ainda não querem vir treinar o Bahia, mas aos poucos isso tem mudado. Mas porque o Bahia também não faz contratos com multas astronômicas como outros clubes fazem”, disse o presidente, em entrevista à Rádio Metrópole.

Para Bellintani, o fato de o Bahia não oferecer multas rescisórias altas faz com que treinadores não aceitem assumir o cargo no clube. Mesmo assim, o presidente garante que não pretende usar dinheiro para pagar multas de treinadores que falharam no clube.

“Isso dificulta no momento de contratação, mas no momento de demissão a gente não tem que colocar, de forma irresponsável, dinheiro do clube para pagar multa de treinador. Não era o caso. A multa de Roger é inferior a um salário mensal. Não é impedimento para nada”, afirmou.

O próximo treinador do Esquadrão de Aço deve ser anunciado até o fim desta semana.