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Bellintani explica seu perfil para negociações com jogadores

Notícia
Entrevista
Publicada em 10 de dezembro de 2017 às 13:08 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Guilherme Bellintani é o novo presidente do Bahia. Eleito com 81,48% dos votos, o novo mandatário do Esquadrão de Aço vai iniciar seus trabalhos a partir dos próximos dias.

Em seu discurso de vencedor, após o resultado oficial das eleições, Bellintani falou sobre um dos assuntos que mais interessam ao torcedor: negociações com jogadores.

De acordo com o novo presidente tricolor, o perfil de negociações da gestão Marcelo Sant’Ana será mantido nos próximos três anos.

“Uma coisa que marcou o Bahia nos últimos três anos, e a gente entende como acerto, é não tomar nenhuma decisão rápida simplesmente para dar resposta a ninguém. O Bahia segue com o processo de decisões cautelosas e cuidadosas, sempre muito discutidas, e não vai ser, de certa forma, uma temperatura do desejo das pessoas que vai tornar a nossa negociação com o jogador A ou o jogador B mais rápida ou mais lenta. A gente precisa negociar na velocidade adequada para que seja a melhor negociação para o clube. E a gente vai seguir nessa linha”, explicou o presidente.

Marcelo Barros anuncia saída da diretoria do Bahia

Além de falar sobre como irá trabalhar no mercado, Bellintani também lamentou uma perda importante no “time”. O diretor administrativo Marcelo Barros confirmou sua saída do clube. Entretanto, vê com naturalidade a saída de uma peça da diretoria, por afirmar não ver ninguém como “insubstituível” dentro do clube.

“A gente perde Marcelo Barros, que vai fazer doutorado no exterior. Já projetou isso para a sua vida pessoal. Apesar de termos o maior alinhamento, a maior convergência com ele, é preciso compreender as etapas de cada um, sobretudo as etapas profissionais. Eu diria que, sobretudo, o que a gente pensa para os próximos três anos, é a montagem de estruturação de uma equipe que seja menos focada em indivíduos e mais focadas em processos e em grupos, do que propriamente em indivíduos. Não espere, na gestão de Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz, nomes que representem um segmento do clube. O que podem esperar são grupos de pessoas responsáveis que não serão nunca insubstituíveis. Eu digo sempre que a gente não pode e não deve trabalhar com pessoas insubstituíveis. Infelizmente a gente perder Marcelo Barros, é uma perda grande para todos nós. Mas o que a gente vê daqui para frente é um Bahia que vai ser organizar em um processo mais coletivo, espalhando, desmembrando a responsabilidades sempre em mais de uma pessoa. Não esperarem diretores superpoderosos em nossa gestão”, explicou.

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