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Ceni admite risco ao escalar time misto, mas fala em “preservar jogadores”

Notícia
Entrevista
Publicada em 11 de abril de 2024 às 09:14 por Victor de Freitas

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Fonte: Tiago Caldas / EC Bahia

O Bahia enfrentou o Náutico com algumas mudanças na equipe titular em relação ao time que já é conhecido pela torcida. Após um primeiro tempo ruim, o Esquadrão derrotou o adversário por 3 a 0 no segundo tempo.

Após deixar jogadores como Arias, Cuesta, Caio Alexandre e Everton Ribeiro no banco, o técnico Rogério Ceni, em sua entrevista pós-jogo, afirmou que entende o risco da sua escalação, mas que precisava preservar alguns atletas.

“Fizemos escolhas, sabendo de alguns riscos que correríamos, mas eram necessários para ter um time numa condição boa contra o Internacional”.

“Pensar no sábado, nem tanto na terça porque é consequência do que acontecer. Jogamos domingo com um jogador a menos, alguns apresentaram cansaço maior, e tínhamos que correr algum risco para preservar alguns jogadores, que até entraram no segundo tempo, para ter um time melhor fisicamente para enfrentar a maratona de jogos, jogo de sábado com viagem, são 66 horas daqui até o próximo jogo”.

Quanto à atuação do Bahia na partida, Ceni citou as grandes diferenças do desempenho da equipe no primeiro para o segundo tempo.

“Tivemos a posse de bola, jogo vistoso, bonito, mas não conseguimos atacar espaço como no segundo tempo. Trabalhamos bola, e no segundo tempo atacamos espaço. Jean Lucas faz bem isso, Biel faz bem isso, Thaciano, mas tivemos posse por ter, tocamos, tocamos, mas depois de alguns toques tem que atingir o espaço, e no primeiro tempo não conseguimos. No segundo tempo conseguimos, com Ademir, Thaciano, Oscar. Tivemos a bola atacando espaço. A entrada do Caio ajuda para achar esses passes também. Normal porque o time adversário vem retrancado, e os espaços aconteçam mais nos 20, 30 minutos finais do jogo, e aí o número maior de oportunidades, mas no primeiro tempo faltou trocar passes e criar oportunidades”.

Por que não escalar Estupiñán como titular?

“Se você tiver um lateral-esquerdo que apoia bastante, talvez possa fazer realmente com Oscar e Thaciano na frente. Quando tem um lateral mais defensivo, Rezende, Cicinho, precisa de mais amplitude pelo lado, ou não tem quem vá ao fundo. Se joga numa linha de quatro balançando, ora um, ora outro lateral. Gilberto a principal característica é o ataque pela direita. Se não tiver um aberto não dá a amplitude necessária. Claro que jogar com o Oscar e o Thaciano dá mais peso na área, desde que tenha lateral ofensivo pela esquerda que pode chegar ao fundo. E não tenho certeza os minutos que o Oscar entrou. É diferente entrar no começo de um jogo, onde todo mundo inteiro, mas acho que o Oscar entrou bem, ajudou, quando precisa recompor mais sofre um pouco. O Cauly faz bem essa função, mas é uma opção sempre para jogar, sem dúvida nenhuma”.

Primeiro jogo pós-final

“Eu sei que é sempre muito difícil quando você chega no final da competição, clássico e você não consegue levar o título. É um título que nós esperávamos, acho que a expulsão contribuiu muito para que a gente não tivesse a oportunidade, opções. Jogamos 70 minutos com um jogador a menos. É uma semana difícil, mas o principal é o resgaste da confiança do torcedor, hoje foram 23 mil pessoas pós-perda de título. Não é todo mundo que consegue. Legal ver o torcedor comemorando no final, cantando as músicas e mostrando sua força. Difícil assimilar o golpe, para mim também é difícil. Hoje era um jogo chato pelo lado psicológico, anímico, abala um pouco. Estamos numa outra semifinal, uma outra oportunidade. Esquecer, claro, não esquece, machuca, a derrota incomoda. Mas não adianta que aquele resultado não vai voltar, temos que pensar no futuro”.

O Bahia volta a campo no sábado (13), contra o Internacional, no Beira-Rio.

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