Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia conquistou um triunfo por 2 a 1 sobre o Ceará, nesta quinta-feira (17), e chegou à marca de sete pontos em quatro rodadas no Campeonato Brasileiro.
Em entrevista após o resultado positivo obtido na Arena Castelão, o técnico Dado Cavalcanti destacou a importância de vencer um concorrente direto atuando fora de casa.
O técnico também ressalta que as mudanças na escalação inicial oxigenaram o time em campo devido ao desgaste físico em decorrência da sequência de jogos.
“Um triunfo importantíssimo. Um jogo contra adversário direto, vencer esse adversário fora de casa é importante e retomar o trilho dos triunfos após perder para o Inter. Então, já retomamos a confiança para mais um jogo em casa. Entendo que a oxigenação do grupo foi importante. A presença de três jogadores que não jogaram o jogo passado se fez necessária. Nossa equipe jogou um pouquinho mais intensa. O jogo requeria isso pelas fortes disputadas em campo”.
Para o treinador, o Bahia demonstrou uma capacidade de ser eficiente para vencer o jogo mesmo com poucas chances criadas.
“Acho que fomos eficientes, a palavra certa é essa. Não fomos tão efetivos como em outros jogos, não criamos tanto, mas quando criamos estávamos lá para matar o jogo. Poderíamos ter feito até mais dois outros gols. Nossa dupla de zaga fez uma partida segura, consistente, por cima foram absolutos. Até pela estratégia de recuar linhas, sobrou para o adversário cruzar bolas na área. E fomos muito bem nesse quesito”.
Estratégia no segundo tempo: time reativo em busca de contra-golpes
No segundo tempo, o Bahia claramente adotou uma postura recuada, aguardando o Ceará no campo defensivo e tentando emendar contra-ataques.
Dado confirmou que fez essa mudança na maneira de jogar durante a etapa final do jogo, mas por motivos técnicos. O treinador explicou que não seria possível manter o estilo de jogo após as substituições que precisou fazer.
“Duas coisas. Fiz a primeira troca pensando justamente ao contrário. Tirei Jonas e pus o Patrick porque entendia a necessidade de jogar mais. O adversário começou a crescer, começamos a ficar sem espaço, sem posse de bola, e o Patrick nos deu, em algum momento do jogo, a característica de iniciação de jogo. Mas fui forçado a fazer substituições que mudaram drasticamente a característica dos jogadores em campo”.
“Tive que tirar Thaciano e colocar Lucas (Araújo), que é um pouco diferente. É um jogador marcador, de contenção, e perdi um jogador de chegada na área. Logo depois perdi Gilberto e Daniel. A caracterização da equipe me forçou a mudar o estilo. Se eu tinha Patrick, Lucas e Edson como tripé, e não mais Daniel e Thaciano, fatalmente nossa construção ficaria comprometida. Então, fomos mais reativos, descemos a linha de marcação, nos defendemos muito bem. Nossa equipe foi muito forte no sistema defensivo. Faltou os gatilhos de contra-ataque, já que eu tinha Óscar Ruíz e Maykon Douglas para tentar matar o jogo.
Diferença de desempenho em relação ao jogo contra o Ceará
“Talvez exatamente pelas ausências. Temos jogadores extremamente importantes. Rodriguinho é um jogador muito decisivo para a gente, o Conti é um dos zagueiros mais técnicos do Campeonato Brasileiro. O Patrick também é um jogador extremamente técnico. Mas quando esses jogadores não conseguem render 100%, a gente perde muito. A oxigenação, as saídas, principalmente as entradas, valorizando os jogadores que entraram hoje, deram um gás a mais nas disputas. O campo não está bom, isso condiciona a bola estar cada vez mais viva”.
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