Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Tido como um “coringa” durante a passagem de Enderson Moreira e também no início de trajetória de Roger Machado no Bahia, Flávio se firmou como titular em sua posição de origem.
Após ser considerado como um reserva imediato para as posições de meio-campo e de lateral-direito, Flávio celebra a sequência de sete partidas consecutivas entre os titulares – as mesmas sete rodadas de invencibilidade do Bahia na Série A.
Em alta com o técnico Roger Machado, Flávio também parece estar caindo nas graças do torcedor tricolor. O volante foi eleito como o melhor jogador do triunfo sobre o CSA, em votação aberta para o público no Twitter oficial do Bahia.
“É um momento mágico que venho vivendo. Momento que eu buscava desde que cheguei ao Bahia. Sempre respeitei quem vinha jogando, mas, quando me questionavam sobre ser titular, falava que ia buscar meu espaço, dar meu melhor nos treinos. Sabia que ia aparecer a minha oportunidade. Sempre me dediquei ao máximo nos treinos para que, quando a oportunidade aparecesse, eu agarrasse da melhor forma possível. Graças a Deus, tenho desempenhado um bom papel e venho crescendo a cada jogo”, disse o volante.
Com a titularidade, as cobranças aumentam
Flávio já disputou 32 jogos neste ano, sendo 20 como titular e 12 como reserva. O meio-campista afirma entender que as cobranças serão ainda maiores por conta da responsabilidade de atuar com frequência entre os titulares.
“Vou continuar fazendo meu trabalho como sempre fiz. Quando estava no banco, nunca fiz cara feia, sempre trabalhei duro. Agora não será diferente. Com essas atuações, a minha responsabilidade aumenta. Vou ser cobrado em cima delas. É manter os pés no chão. Estou vivendo um momento muito feliz. A responsabilidade aumenta, agora é manter os pés no chão e continuar fazendo meu trabalho da melhor forma possível”, avaliou.
Estilo de jogo: na defesa e no ataque
Companheiro de Gregore no meio-campo, Flávio detalha o seu estilo de jogo. Além de marcar presença no setor defensivo, que é a sua função principal, ele também diz que está sempre em busca de aproveitar brechas no campo ofensivo.
“Muitas vezes, jogo sem a bola. Procuro o espaço vazio e vou, mas não para receber a bola, e sim para abrir espaço para outro jogador receber a bola no espaço que criei. Sou um jogador muito dinâmico, procuro sempre me movimentar, dar opção para receber a bola, e também para abrir espaço para meus companheiros receberem a bola em uma zona do campo mais tranquila. Também procuro ajudar na marcação. Volante tem que marcar e jogar. Sempre que dá, chego na frente, mas com responsabilidade para ajudar lá atrás também”.
Jogo contra o Vasco
“Coisa que o professor Roger sempre pede, manter o zero no placar. Sempre que a gente consegue manter o zero no placar, ficamos mais perto de conquistar o triunfo. Foi assim contra o CSA, a gente estava no 0 a 0, ficamos em cima o tempo todo, no fim o Arthur Caíke acertou uma bela cobrança de falta e fomos coroados com o triunfo. Está tendo muita euforia por parte da torcida, por parte de fora, mas nós temos os pés no chão. Vivemos jogo a jogo. Conquistamos o triunfo contra o Galo, fora de casa, importantíssimo. Contra o CSA sabíamos que não seria fácil, conseguimos os três pontos. Agora vivemos o jogo do Vasco, jogo dificílimo. Mas o Bahia é grande. Independente do adversário, jogando dentro ou fora, vamos jogar olhando no olho, buscando o triunfo. Vamos lá respeitando o time do Vasco, mas vamos jogar para ganhar o jogo”.
Com Flávio no meio-campo, o Bahia enfrentará o Vasco às 11h deste sábado (07), no Rio de Janeiro.
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