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Guto avalia empate e vê falta de tranquilidade para matar o jogo

Notícia
Entrevista
Publicada em 22 de abril de 2022 às 22:49 por Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação / EC Bahia

CSA e Bahia empataram em 1 a 1 na noite desta sexta-feira (22), pela terceira rodada da Série B do Brasileirão. Após o jogo disputado no Rei Pelé, o técnico Guto Ferreira avaliou o desempenho dos atletas tricolores em campo.

Na opinião do treinador do Esquadrão, o nível de jogo do time tricolor nos primeiros minutos surpreendeu o adversário. Porém, admitiu também que sua equipe passou a jogar em contra-ataques após abrir o placar, com menos de 20 minutos de bola rolando.

“Nós começamos muito bem a partida, surpreendendo o adversário, jogando em cima deles. Fizemos o gol e aí o nosso time começou a baixar um pouquinho e começou a jogar muito em transição”, disse.

Para Guto Ferreira, um fator que gerou dificuldades, e que não permitiu que o Bahia aproveitasse os contra-ataques que encaixou, foi que alguns atletas tinham longos períodos sem atuarcomo titulares.

“O fato de jogar em transição, tinha vários jogadores que vinham com um mês, um mês e pouco que não jogavam uma partida completa e outros que não jogavam há mais tempo que isso. Então queira ou não queira, perde um pouco do ritmo. Nós fizemos muitos contra-ataques, muitos lances agudos de transição, de 60, 70 metros. O que acontece? Começa a inchar a perna. O time deles era um time mais de jogar compactado. À medida que a gente cansou, a nossa equipe deixou de marcar alto, porque não conseguia marcar alto. Desceu a linha, estava conseguindo ter situações boas de contra-ataque”.

O técnico tricolor também falou sobre como o adversário se portou em campo.

“Mas o Mozart (técnico do CSA) fez? Ele tem algumas situações de mudar a equipe durante os jogos. Ele parou de sair com quatro e passou a sair com três. Usou Osvaldo de ala, adiantou o Cedric e segurou o Ernandes como terceiro zagueiro, mas que virava lateral e saía. E o Jacaré, por ter dado cinco ou seis arrancadas, começou a ficar na dúvida e afogado de muita correria, se tinha que ir no Osvaldo ou se vinha no Ernandes. E o Jacaré já estava desgastado. Mudamos o lado, com Marco do outro lado”.

Gol do CSA

“O Jonathan não podia sair na caça, senão abre o espaço, e tínhamos que fazer um ajuste. O mesmo ajuste que começava a não ter com o Jacaré, começou a ter com o Marco Antônio, e aí o Osvaldo tirou o cruzamento. Tivemos outro erro de posicionamento lá dentro. E acontece no volume do jogo. Não foi erro do Jonathan ou do Jacaré. Foi o momento da jogada em que eles conseguiram ter o espaço”.

Saída de Rezende

“Um jogador que para mim foi o melhor nos dois primeiros jogos acabou sentindo. Rezende correu para caramba contra o Cruzeiro. Coloquei ele para jogar porque no teste de CK, deu bom, e o teste de termografia deu bom. Se esses testes deram bons, e ele é um dos melhores preparos físicos da equipe, vai para campo. Ele não ia terminar o jogo, mas acabou saindo muito cedo. Mas tivemos um outro leão hoje, que foi o Emerson, jogou para caramba. E também ligando contra-ataques interessantíssimos. Depois entrou o Patrick bem, começou a puxar contra-ataques.

Faltou tranquilidade para vencer

“Essa transição estava fluindo, o time deles estava mais ou menos aberto nessas situações. Acho que faltou um pouco de tranquilidade, um pouquinho de detalhe para matar o jogo ali na chance que criamos. E aí quando os caras começaram a cansar, nós tivemos que começar a fazer troca”.

Expulsão de André

Guto também foi questionado sobre a expulsão do lateral-direito André, que estreou em uma competição nacional como atleta profissional nesta partida.

O atleta foi expulso por uma cotovelada uma rodada após o também jovem Douglas Borel ter recebido cartão vermelho, mas por tirar a camisa ao comemorar um gol no início do jogo.

“Não vamos crucificar ninguém. A gente não pode esquecer que o menino tem 18 anos e o outro (Borel) fez 20 agora. Não podemos esquecer que eles estão sendo lapidados, que eles jogam no Bahia, que não jogam numa equipe de empresário que não tem pressão nenhuma. Eles são torcedores do clube, que estão no clube desde muito cedo… São situações assim que isso tudo é pressão diferenciada. Agora os dois estão prontos 100%? Não! Ninguém está 100% pronto quando transita do Júnior para o profissional. É a minutagem que vai dando experiência. Esses meninos para serem o que a gente espera tem que ser apoiados. E a gente vai puxando a orelha internamente”, avaliou o treinador.

O próximo jogo será contra o Sampaio Corrêa, na terça-feira (26), na Arena Fonte Nova.

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