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Roger explica dúvidas no time titular e projeta jogo de sábado

Notícia
Entrevista
Publicada em 4 de setembro de 2019 às 17:35 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Em meio a uma série de sete jogos sem perder, o Bahia tem mais um confronto fora de casa para disputar neste final de semana. O Esquadrão visitará o Vasco, no Rio de Janeiro, onde buscará seu segundo triunfo seguido longe de Salvador.

Após bater o Galo com uma formação de três volantes e desbancar o CSA com uma escalação mais focada no ataque, o técnico Roger Machado avalia sua estratégia para tentar voltar a Salvador com mais três pontos na bagagem.

Para o duelo contra o Vasco, o treinador diz ainda estar em dúvida quanto ao substituto de Artur Victor. Os principais concorrentes são Élber e Arthur Caíke.

“Cumpre com outra característica, assim como, com Arthur Caíke e Élber, também cumpriria com característica diferente. Depende muito do que a gente da comissão idealiza para o jogo. Se quiser já ter a presença de área do Caíke no jogo, finalizações de curta e média distância, batida de falta, transição, outro estilo, seria pelo Arthur. Se quer jogo de entrelinha, com flutuação maior, capacidade de retenção de bola e vitória pessoal, velocidade, habilidade, seria Élber”, disse o treinador.

Já no meio-campo, o técnico ainda avalia a manutenção de Guerra, com uma formação mais ofensiva, ou o retorno de Ronaldo e o esquema tático com três volantes.

“Assim como na figura do Ronaldo e do Guerra. Contra o Atlético-MG, optamos por Ronaldo e a estratégia foi bem-feita. Depois teve a entrada do Guerra para fazer a manutenção do placar, não nos tornando excessivamente defensivos, quando o adversário iria partir para cima para recuperar o prejuízo. O Vasco vai pressionar. Precisamos de meio-campo forte, e não podemos abrir mão de jogar. Contra o Atlético-MG, tivemos mais profundidade. Guerra tem um jogo mais apoiado entre linhas, de botar parceiro na cara do gol. Hoje a gente define. Ontem testei alternativas para hoje poder definir, escolher melhor estratégia para o jogo. Não sei. Ainda vou decidir”, detalhou.

Estratégia para enfrentar o Vasco

Assim como tem sido costume nos jogos fora de casa, Roger Machado espera por uma postura equilibrada entre os setores de defesa e ataque.

“Primeiro, a gente em nenhum momento entra para não ganhar. A gente usa estratégia baseada nos valores do adversário, sempre pensando na vitória. Em alguns momentos, pelas circunstâncias do jogo, um empate passa a se tornar um bom resultado. Agora acho que a gente tem que ter os pés no chão. Temos alguns objetivos, a gente não pode passar a carroça na frente dos bois, como se diz. A partir desse momento, em função de estar numa fase da tabela onde, se esse dado é verdadeiro, de que times da frente ganham mais que empatam, a gente atropela as coisas. Temos nove jogos sem sofre gols, alguns ganhando com placar mínimo. Dizem que jogos se ganham pelo ataque, mas campeonatos se ganham pela defesa. Jogos em que nós fizemos mais de dois gols ou dois gols pelo menos, ganhamos no Corinthians em casa, do Fluminense. Mas perdemos do Botafogo fora, em um jogo em que fizemos dois gols. Não me iludo, mas sei do potencial que temos. Acredito que a estratégia é essa. Se nos mantivermos firmes defensivamente, não abrirmos mão de vencer, mas preservar sempre possibilidade de se manter vivo zerando placar contra a gente”.

Logística e preparação para jogos às 11h

“Com relação aos jogos às 11h, não sou contra, desde que todos joguem mesmo o número de jogos neste horário. Se você joga sempre 11h e o outro não joga nenhum, já tem desequilíbrio também. Gera mudança na logística, na estrutura da rotina diária do atleta. Se você joga 11h, quem tem o hábito de dormir e acordar mais tarde não vai conseguir, por causa do jogo, mudar seu ciclo biológico para acordar cedo, às 7h. E se você coloca um café da manhã 7h com massa, carne moída, peixe, ninguém vai comer. Muitas vezes, eu não gostava de tomar café de manhã. Eu tomava um copo de suco e pegava o treino, pelo meu hábito construído. N sexta, estamos abrindo mão do treino de manhã, a minha semana acaba amanhã. Pela logística, para que a gente consiga pelo menos chegar lá perto do jogo, imagine sempre poder chegar com, no mínimo, 24h antes. Para que consiga fazer isso, tem que abrir mão do treino na véspera. É prejuízo. Se tem alguma coisa boa, fisiologicamente, é que, na parte da manhã, a gente tem os hormônios anabolizantes todos na corrente sanguínea, pode ser benefício – que é perdido no segundo tempo, com sol na cabeça, no Rio de Janeiro, 40 graus, ou no Nordeste. Outro desequilíbrio. Mas é o que temos, e a gente tem que se preparar para trabalhar e fazer da melhor forma. Nós tivemos três jogos às 11h, e foram bons resultado. Empate com o São Paulo, vitória sobre o Atlético-MG, empate com a Chape. Se todo mundo vai jogar quatro, cinco jogos neste horário, tudo certo. Mas geralmente a gente sabe que não é isso”.

Vasco e Bahia vão se enfrentar na manhã deste sábado (07), no estádio São Januário.

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