Adilson chega e vai direto para o campo de treino

De Herbem Gramacho, no jornal A Tarde desta quinta-feira:

“Mal deu tempo de fazer um lanche. Assim foi a chegada do novo lateral-esquerdo do Bahia, Adilson. Ele desembarcou no aeroporto, às 14 horas, e uma hora e meia depois já estava no campo do Fazendão.

Ainda chegou em um dia de trabalho pesado, como será toda esta semana. O preparador físico Eduardo Fontes botou os atletas para suar.

E até que Adilson não foi mal para quem está há um mês e meio parado. Ele não joga desde que acabou o Campeonato Paulista da Série A-2, quando saiu do Atlético Sorocaba. Lá, disputou 13 partidas das 19 do time interiorano.

Desconhecimento em relação às dificuldades da Série C não será desculpa. Em 2003, Adilson subiu no vice-campeonato do Santo André.

Novato em Salvador, o jogador já conhece a Fonte Nova. Na campanha da Série B, em 2004, enfrentou o Bahia duas vezes quando vestia a camisa azul e branca do Marília e era chamado de Adilson Rodrigues. Perdeu as duas. Em Marília, 1 a 0 Bahia. Na Fonte Nova, 4 a 1, com 26.650 mil pagantes.

A força da torcida tricolor é justamente o que ele já conhecia do novo clube. ”Eu sei que a torcida é vibrante. Se o jogador estiver bem, a galera apóia“, declara, esperançoso de assegurar a camisa 6.

”Tenho que me esforçar nos treinamentos pra ver se o técnico me escolhe“. Por enquanto, seu principal concorrente é Avine.

Em uma autocrítica, Adilson avalia que seu ponto fraco é o cabeceio. Mas garante que tem facilidade para partir pra cima do adversário e fazer bons cruzamentos. Se tem razão ou é jogada de marketing o tempo dirá.

Ele já passou pelos paulistas Nacional, Marília, Noroeste, Santo André, Atlético Sorocaba, além do goiano Vila Nova e do América de Natal.

Enquanto isso, o atacante Harley passou a freqüentar o departamento médico, com dores no tornozelo. Coincidência ou não, é mais um atacante machucado. Faz companhia a Ednei, Amauri e Moré, além do goleiro Gessé. Nonato, Neto Potiguar e Charles que se cuidem”.