Pode até ser coincidência, mas praticamente todos os entrevistados para falar de Maracajá pediram o anonimato. Aliás, exigiram. Quase sempre ex-funcionários, temem ser perseguidos pelo cartola.
De acordo com alguns deles, que trabalharam no Bahia na época do Edifício Suarez Trade (sede administrativa até 2003), nas proximidades do Shopping Iguatemi, o dirigente tinha até sala para despachar no local. Onde ia religiosamente dizem.
Maracajá nega: Existia era a sala do presidente Marcelo Guimarães. Quando eu visitava lá, ficava conversando com ele nela. Se não me engano, no 24ª andar.
Fontes que pediram para não ser identificadas também acusam o conselheiro do TCM de retardar deliberadamente a quitação de seus salários, fazendo de tudo para a pessoa pedir demissão e chegando a sustar cheques. A exemplo de como teria agido com o ex-técnico Charles Fabian, que reclama de calote do clube na Justiça.
De jeito nenhum. O problema é que as dificuldades são grandes, como a gente passar três meses sem jogar. Por isso que afirmo que não é de propósito, não é vingança. É que às vezes não tem mesmo dinheiro para pagar, finaliza Paulo Virgílio Maracajá Pereira, como diria o antigo radialista França Teixeira.
Matéria publicada originalmente, por esse mesmo autor, na edição desta segunda-feira 04/06/2007 do suplemento A Tarde Esporte Clube
Leia também
Um dilema hamletiano
Ministério Público está de olho
Entrevista: PM não descarta voltar à presidência
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.