Tabu, que virou de lado, já dura 7 partidas na FN

Até o penúltimo BA-Vi da história disputado na Fonte Nova, há mais de onze meses, as estatísticas eram todas tricolores. Naquele 14 de maio de 2006, o Esquadrão de Aço ostentava cinco anos sem ser derrotado no estádio pelo rival – dos 26 duelos mais recentes, só havia perdido um. O problema é que, passados os 90 minutos da movimentada partida, deu Leão por 1 a 0, gol do zagueiro Jean.

Então comandado por Mauro Fernandes, o Tricolor teve Darci, Luís Alberto (Careca), Josemar, Laerte e Galego; Guilherme, Leandro Leite, Rafael Bastos (Abimael) e Esquerdinha; Paulo César (Da Silva) e Sorato. Foi o maior público que o clássico recebeu no ano passado, com quase 38 mil torcedores.

REVIRAVOLTA – Esse resultado revertou completamente os números do BA-Vi no Octávio Mangabeira. A partir de agora, o Vitória pode se gabar de não tropeçar na Fonte, diante do Bahia, há mais de três anos.

O último triunfo azul, vermelho e branco lá ocorreu no dia 1º de fevereiro de 2004, quando uma jovem equipe do técnico Vadão surpreendeu imprensa e torcida e fez 1 a 0, gol do lateral-direito Paulinho, depois de receber passe de calcanhar do meia Elias. De lá para cá, foram cinco empates e duas derrotas tricolores.

Naquela ocaisão, 27.832 pagantes assistiram ao Bahia de Márcio, Leonardo, Neto e Valdomiro; Paulinho, Glauciano, Ari, Elias (Robson) e Bruno; Danilo (Ernane) e Marcelo Nicácio (William) despachar o rubro-negro que tinha jogadores experientes a exemplo de Pedro, Adailton, Nenê e Cléber Santana.

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