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Torcida se revolta. Presidente, não

Notícia
Historico
Publicada em 13 de abril de 2007 às 08:36 por Da Redação

De Daniel Dórea, no jornal A Tarde desta sexta-feira:

“Divulgada na terça, dia 10, a tabela da segunda fase do Campeonato Baiano prejudica em muito o trabalho do Bahia, que disputa também a Copa do Brasil. Por estar em duas competições, o tricolor se sujeitará a uma maratona de jogos. Serão cinco jogos em 11 dias.

Na quinta, dia 19, enfrentará o Fluminense, pelo torneio nacional. Três dias depois, tem Ba-Vi na Fonte. Na quarta, dia 25, partida de volta contra o Flu. Após 48 horas, joga pelo Baianão e tem um intervalo de menos de dois dias para entrar em campo novamente pela competição.

O presidente do clube, Petrônio Barradas, concorda que será um desgaste para os atletas, mas não vai agir para mudar isso. “O campeonato tem uma data-limite para terminar e todos os clubes concordaram com o regulamento. Não há providências a tomar”, decretou.

Se o Bahia passar pelo Fluminense, o intervalo entre as partidas vai diminuir ainda mais. “Espero enfrentar esse problema até o final”, disse Petrônio, aos risos.

Segundo ele, um campeonato mais curto seria melhor para o Bahia, mas pior para os pequenos. “Seria egoísmo da nossa parte se não nos preocupássemos com a falta de atividade nos times menores”, solidarizou-se.

Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Bahiana, garante que não houve falta de confiança nos times do Estado na Copa do Brasil. Segundo ele, o que faltou foi uma maior rapidez da CBF para divulgar a tabela do torneio.

“A federação não poderia ter feito uma tabela com base na Copa do Brasil. Afinal, a nossa ficou pronta em 14 de novembro do ano passado e a da CBF só em dezembro”, afirmou Ednaldo, que também acredita que o certame baiano poderia ter sido mais curto, acabando no final da primeira fase, mas ele atendeu a uma solicitação dos clubes, que não queriam o sistema de pontos corridos.

Caso isso não aconteça, Arturzinho terá muito trabalho para administrar o cansaço de seus atletas. Obviamente, não será possível escalar o time titular sempre. Por isso, ele já elegeu sua preferência. “A prioridade é a Copa do Brasil, que dá vaga para a Libertadores”.

“A classificação na Copa do Brasil foi muito boa, mas acabou nos penalizando por jogarmos em demasia. O Fluminense nos espera há quase dez dias, o Vitória nos espera. Enquanto isso o Bahia joga”, ressalta o técnico Arturzinho. “Por isso temos que contar com todos os jogadores em boa condição de atuar e superar qualquer improviso de contusão ou suspensão”, complementa.

POLÊMICA – Após o jogo de antontem, o Camaçari saiu reclamando muito da atuação do trio de arbitragem. O time do Pólo contesta a não-marcação de dois pênaltis, ambos cometidos por Josemar sobre Ney Mineiro.

No primeiro lance, o atleta do Camaçari enrolou-se nas pernas do beque e caiu. No segundo, foi empurrado, mas o auxiliar já apontava impedimento e o árbitro voltou atrás da marcação do pênalti e da expulsão de Josemar.

O técnico Arturzinho não quis comentar sobre os possíveis erros do árbitro e Petrônio Barradas preferiu lembrar de um equívoco contra o Bahia. “Se o juiz não tivesse nos prejudicado contra o Fluminense, estaríamos apenas um ponto atrás do Vitória e poderíamos ser os líderes”, disse”.

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