Venda de 50% da Arena não deve gerar impacto

O Bahia anunciou na manhã desta quinta-feira, a renovação de contrato com a Arena Fonte Nova, por três anos, e o Tricolor continuará mandando seus jogos no estádio. O jogo contra o Sport, inclusive, já será na Fonte, dia de 12 abril (domingo), às 16h, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Nordeste.

No entanto um assunto que chamou atenção durante a semana foi que a OAS, uma das empresa investigadas pela Operação Lava Jato, anunciou a venda de 50% da Arena Fonte Nova. Marcos Lessa, presidente da Fonte Nova Negócios e Participações, garantiu que isso não vai interferir em nada no acordo feito com o Esquadrão de Aço.

“A composição societária dessa PPP, da parte privada, é de 50% da Odebretch e de 50% da OAS. Quem está colocando a parte à venda é a OAS, o que não vai impacto algum na nossa gestão. Até porque, a Odebretch não tem interesse de vender a sua parte”, disse Marcos Lessa.

CONFIRA ALGUNS ITENS DO NOVO CONTRATO

-Participação na operação das bilheterias e negociação do valor dos ingressos;

-Participação na receita das bilheterias;

-Loja oficial

-Participação na logística de acesso ao estádio;

-Memorial;

-Sede administrativa;

-Central de atendimento aos sócios;

-Banco de reservas e vestiário fixos do Bahia;

-Sincronização entre banco de dados do Bahia e Arena.

VALORES

Com o novo contrato, o Tricolor passa a ter um ganho anual fixo de R$ 6 milhões de reais mais participação na receita dos ingressos, camarotes, bares e naming rights. Como exemplo, Sant’Ana explicou que caso o Esquadrão tenha uma média de 15 mil pagantes durante o ano, o contrato renderá cerca de R$ 12,3 milhões de reais. O acordo possui um valor mínimo a ser repassado ao Bahia, porém sem teto estipulado.

Leia Também
AFN promete melhorias; semifinal já será na Arena
Com intermédio do Governo, Bahia e Arena reatam
Confira áudio de “ajuda” do presidente da Liga NE
Ficha técnica – Nacional do Amazonas x Bahia
Presidente fará pronunciamento sobre estádio