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Mugni relembra início de carreira e celebra momento no Bahia

Notícia
Entrevista
Publicada em 24 de junho de 2022 às 17:10 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Lucas Mugni tem uma carreira marcada por momentos de altos e baixos. Após um início com grandes expectativas de protagonismo ofensivo, o meio-campista se estabilizou como um atleta combativo para o elenco nos últimos anos.

Antes, um camisa 10 com função de chegar ao ataque com frequência, Mugni mudou de posicionamento nas últimas temporadas, recuando no meio-campo até chegar à função que mais o coloca em destaque na equipe tricolor: como segundo volante.

Em entrevista ao Segue o BAba, do portal ge, Mugni falou sobre seu início de carreira e conquista por espaço em seus últimos clubes, principalmente no Bahia.

“Eu acho que eu não estava preparado. Tudo tem um porquê. Fui para o Flamengo, time gigante. Ou você vai para o céu ou inferno. Isso sendo o camisa 10. Eu não estava preparado psicologicamente. Não foi um lugar onde eu pude ter o desempenho que gostaria. E começaram a pegar no meu pé. E eu comecei a acreditar no que as pessoas falavam”.

Após sair do Flamengo, Mugni relatou ter passado por momentos de dúvida sobre seu próprio futebol.

“Depois do Flamengo, saí triste, com a cabeça um pouco fraca, achando que eu era tudo que falavam. Passei por um processo muito difícil, de anos, não desfrutar do futebol. E não largar porque é o que te dá o que comer”.

Volta ao Brasil

“Minha volta, acho que foi também uma boa decisão. Graças a Deus, tomei essa decisão de voltar ao Sport. O cenário não era bom. Ninguém sabe, mas meu contrato salarial era muito bom. Somente se eu atingisse metas, que eram muito difíceis, como atingir 75% dos jogos como titular, pelo menos meu salário iria virar bom. Eram metas, não algo muito certo. Estava com a confiança muito grande. E passei por um processo de aprendizado. Estou trabalhando com psicólogo há anos. Valeu a pena”.

Mudança de posição e momento no Bahia

“Hoje estou muito feliz dentro de campo. Paga tudo que vivi esses anos. Valeu a pena continuar treinando, às vezes sem vontade, sem um rumo, sem um porquê, achando que, daqui a pouco, iria terminar a minha carreira. Sinceramente, estou em uma fase muito boa e gostando de como tive que virar um jogador mais completo. Tive que virar um outro tipo de jogador”.

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