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Veja a entrevista com a chapa Nova Ordem Tricolor

Notícia
Entrevista
Publicada em 3 de dezembro de 2020 às 17:16 por Victor de Freitas
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Nós do ecbahia.com, como parte importante deste processo democrático, convidamos os 10 grupos que estarão concorrendo às vagas do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia no dia 12 de dezembro de 2020.

A chapa entrevistada do dia é a Nova Ordem Tricolor, com a candidata ao Conselho Deliberativo, Mariana Cardoso, como representante.

Assista à entrevista completa através do vídeo acima. Abaixo, confira alguns trechos do bate-papo:

Origem e atuação do grupo

“Sou a número 1 da chapa e inclusive a presidente. Somos um grupo fundado em 2014, um mês anos das eleições, formado jovens torcedores e com um projeto pensando o Bahia a médio e longo prazo. O objetivo era lançar ideias naquelas eleições e, por isso, formamos uma chapa para Conselho e Diretoria Executiva (em 2014). Atuamos como oposição propositiva na gestão Marcelo Sant’Ana, com cinco conselheiros. Estávamos apoiando o que era necessário apoiar, criticando o que era para criticar e não apenas apontando defeitos, mas sim propondo ideias. Em 2017, fomos convidados por Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz para debater ideias e decidimos apoiar a chapa deles desde o início. Nesse último triênio, tivemos seis conselheiros”.

Apoio a Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz

“Além de termos nossa chapa para o Conselho, já declaramos apoio a Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz. Isso porque entendemos que o trabalho deles de estruturação do clube foi bem feito. Claro que houve falhas, dentro do âmbito do futebol, que a própria diretoria reconhece, mas discutimos muitos e acreditamos que esses erros serão sanados na próxima gestão. Discutimos internamente e, diante dos prós e contras, decidimos apoiar a reeleição”.

Avaliação da gestão

“Nós entendemos que os maiores acertos foram no âmbito administrativo. Tivemos aumento no quadro de sócios, entrega da Cidade Tricolor e algo muito importante que foi o Núcleo de Ações Afirmativas. As ações do Bahia por causa do núcleo rodaram no mundo todo. Além disso, a marca Esquadrão, o contrato da Arena Fonte Nova, o programa Dignidade aos Ídolos”.

“Quanto aos erros, é praticamente unanimidade que houve erros na gestão de futebol. Tivemos derrotas que não imaginávamos. Os maiores erros foram as escolhas que foram feitas e derrotas que são injustificáveis. Claro que futebol é bola na rede e o melhor não vence sempre. Mas tivemos derrotas inesperadas, inclusive na linha do que falei, agora como situação propositiva, tivemos reuniões com a Diretoria Executiva para fazer questionamentos sobre a diretoria de futebol, protocolamos um requerimento no Conselho Deliberativo solicitando reformulação”.

Papel do Conselho Deliberativo no Bahia e propostas

“É importante que sócios votem. A Democracia foi algo muito difícil de se conseguir e temos que levar a sério. É importante que tenhamos responsabilidade no voto e é importante que os conselheiros eleitos tenham responsabilidade. Basicamente, a função do conselho é auxiliar a gestão executiva do clube, fiscalizando atos e pensando sempre no melhor do Bahia”.

“Temos uma questão muito importante é a dos sócios de fora. A gente está propondo que as reuniões virtuais permaneçam, pois foi algo que surgiu por causa da pandemia e que a gente só enxerga benefícios para aproximar os sócios de fora. Além disso, estamos propondo que a comissão de embaixadas seja permanente, pois achamos importante que exista um grupo ligando embaixadas à Diretoria Executiva. Também é preciso que o Bahia procure por Parceiros de Aço fora de Salvador, pois é um atrativo para o plano de sócios. E também a questão do e-commerce. Precisamos melhorar a logística da loja virtual. Queremos trabalhar no aprimoramento da logística do e-commerce. Temos também uma proposta para o futebol feminino. Enxergamos que a diretoria e a torcida abraçaram, então defendemos que seja feita a profissionalização das atletas. Hoje em dia, temos um contrato que não protege nem a jogadora e nem o clube. Temos Gadu destruindo na Série A-2, então é necessário profissionalizar para não perder jogadoras de graça”.

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