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Diretor administrativo do Bahia fala sobre possível mudança de CT

Notícia
Política
Publicada em 21 de dezembro de 2016 às 09:49 por Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação/ECBahia

Faltando apenas a assinatura de contrato para selar o acordo de compra do centro de treinamento Cidade Tricolor, o Bahia ainda não sabe de qual forma utilizará o CT em 2017. Diretor administrativo tricolor, Marcelo Barros comentou sobre as possibilidades de uso da estrutura para treinamentos ainda não utilizada pelo clube e sobre o futuro do Fazendão.

No ponto de vista do dirigente, “não faz sentido” manter dois centros de treinamento em 2017, por conta de altos custos que o clube precisaria arcar com o uso das duas estruturas ao mesmo tempo.

“Na verdade, não faz sentido (manter os dois CTs). A primeira vez que fui lá (na Cidade Tricolor) foi em janeiro de 2015, assim que assumi o cargo no Bahia. Fui preocupado justamente com esse negócio de manter os dois CTs. Fui pensando: ‘vou tentar achar uma justificativa para não ficar com os dois’. Pensava: ‘temos que ficar no Fazendão, não dá para ficar na Cidade Tricolor’. Mas eu fui para lá e fiquei encantado. É uma estrutura de primeiro mundo. O pessoal do futebol já visitou e adorou. Então, qual seria a razão de manter os dois se eu tenho lá uma estrutura bem maior que a atual? Não tem. Chegamos a pensar em manter o profissional aqui e a base lá, mas operacionalmente não daria certo”, analisou o diertor administrativo, em entrevista ao jornal A Tarde.

No orçamento para 2017, um dos gastos que já estão estipulados são R$ 2 milhões para serem usados em manutenção e revitalização da Cidade Tricolor. Por esta necessidade, o clube só poderia “se mudar” para a estrutura construída em Dias D’Ávila no meio da tempoarda.

“Na verdade eu tenho duas coisas para gastar. Uma é a manutenção. Se a gente optar pela Cidade Tricolor, vou ter que manter aqui no Fazendão uma estrutura de segurança, energia. Enfim, o mínimo. Se quiser ficar aqui, tem que manter a mesma coisa lá. Então, temos uma verba de pouco mais de R$ 1 milhão para isso. Mas temos também R$ 2 milhões para investir na Cidade Tricolor em caso de mudança para lá. Precisamos recuperar os campos, os prédios, que estão um pouco deteriorados… Então, acredito que levariam alguns meses para se mudar para lá”, explicou Barros.

Marcelo Barros confirmou o acordo de R$ 11,3 milhões em dinheiro mais R$ 21,7 milhões em Trancons para adquirir a posse definitiva da Cidade Tricolor e explicou que outras taxas também serão pagas pelo clube.

“Será esse valor, sim. Dentro disso, uma parte será pagamento direto para a Planner, que representa três bancos credores da OAS. Não vou poder dizer para você quanto é porque não está fechado. A outra parte é de impostos, que achamos que vamos conseguir parcelar e pagar ao longo do ano. São impostos relacionados aos patrimônios, como IPTU atrasado do Fazendão, taxa de transferência do Fazendão da OAS para o Bahia, impostos atrasados da Cidade Tricolor, entre outros”, explicou.

Uma certeza é de que a apresentação para a pré-temporada acontecerá no Fazendão, no dia 3 de janeiro.

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