O Conselho Deliberativo é um órgão fiscalizador e que tem inúmeras atribuções ao longo dos três anos de mandato. Com a proximidade da eleição no Bahia, marcada para o dia 12 de dezembro, o ecbahia.com entrevistou o vice-presidente do CD no triênio 2017-2020.
Em uma live realizada nesta última quinta-feira, foram tratados assuntos como o papel do Conselho Deliberativo, como acontecem as reuniões, com qual frequência há reuniões.
O CD atua na parte fiscalizadora das contas, mas nos últimos anos aderiu aos pareceres do Conselho Fiscal, que é mais um órgão que preza por fiscalizar, de forma independente, as contas da Diretoria Executiva.
“Na parte de contas, a gente também participa e emite pareceres relacionados a contas e orçamento, embora normalmente a gente tenha aderido aos pareceres do Conselho Fiscal, dada à qualidade. Logo que o Conselho toma posse, faz uma primeira sessão, entre dezembro ou janeiro. A média é de uma por mês (teve 36 em três anos). Quando a gente toma posse, o Conselho elege a Mesa Diretora e as comissões permanentes, referentes a assuntos específicos. Então, temos comissão de futebol, futebol de base, social, finanças, jurídica, marketing e negócio e de ética. Todas as comissões possuem cinco conselheiros, exceto a de ética, que é maior. Em tese, é uma forma de direcionar um número de conselheiros para tratar de assuntos mais específicos. São braços da Mesa Diretora, que funciona como maestro nessa história. Elas não deliberam, mas é consultada para tomada de decisões”, falou, Thiago Dória.
Uma dúvida que persiste entre torcedores é se o Conselho tem poder de dar opiniões ou até de participar de decisões relativas ao futebol. Existe uma liberdade para sugerir e opinar, mas sem querer entrar tomar atribuições devidas à Diretoria Executiva. Dória explicou o assunto.
“Essa é uma relação que está em franco amadurecimento. A gente amadureceu muito, os conselhos têm amadurecido na visão de tratar assuntos como devem ser tratados, não fazer tempestades em copo d’água e nem contra atentar contra o próprio patrimônio. Temos um desafio para construir, que é de qual maneira o Conselho opine sem se metar. O Conselho tem a liberdade de sugerir, de opinar, e é bom que isso aconteça, pois representamos os sócios. Só que a gente não pode confundir isso com conselheiro querer ir lá no clube querer saber quanto tal jogador ganha, porque Mano não está escalando “A” e não escalou “B”. A gente tem limites. Até dentro da Diretoria Executiva tem limites. A função do Conselho nessa história é acompanhar, estar próximo, mas sem se intrometer nas funções que são de outras esferas. Estamos mais no acompanhamento e fiscalização do que necessariamente em decisões. Não vamos decidir (futebol)”.
E muitos outros assuntos foram tratados em 1h30 de bate-papo. Confira aqui toda a conversa no vídeo acima.
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